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Glam Magazine

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Ana Moura em palco vestida por Filipe Faísca…

No passado dia 9 de abril, Ana Moura brilhou no palco do Meo Arena, com dois elegantes vestidos de Filipe Faísca. Com um timbre vocal muito próprio, Ana Moura é uma das fadistas portuguesas com maior reconhecimento internacional. No passado sábado, o público do Meo Arena rendeu-se mais uma vez à sua voz e aos temas do seu novo álbum “Moura”.

Ana Moura 1.jpgPhoto: Arquivo Meo Arena /DR

 

Elegante e surpreendente, a fadista entrou em palco com um longo vestido preto de Filipe Faísca. Acompanhada pelos seus músicos - Ângelo Freire na guitarra portuguesa, Pedro Soares na guitarra clássica, Mário Barreiros na guitarra elétrica, João Gomes nos teclados, André Moreira no baixo e Mário Costa na bateria – criou momentos muito especiais e emocionantes.

Ana_Moura4.jpgPhoto: Arquivo /DR

 

Na segunda parte do espetáculo, Ana Moura vestiu um vestido branco, comprido e repleto de brilho. Filipe Faísca está, mais uma vez, de parabéns, pela graciosidade das suas criações que conferiram um toque adicional de magia à atuação da cantora. Depois de atuar nos dias 15 e 16 de abril no Coliseu do Porto, Ana Moura iniciará a digressão mundial de "Moura" pela Europa e a América do Norte. O primeiro espetáculo além-fronteiras decorre em Paris, no Olympia.

A fadista portuguesa segue depois para dois concertos no Luxemburgo. Passará ainda pela Alemanha, Suíça, Áustria, Roménia e Estados Unidos, tendo concertos marcados em cidades como Boston e Nova Iorque.

Grutera no Maus Hábitos a 21 de Abril com apoio Guitarras ao Alto e BranMorrighan

Grutera leva o Alentejo ao Porto… Em Junho de 2015, inspirado pela arte vinícola e pela planície alentejana, Grutera gravou o seu terceiro álbum, “Sur lie”, no Túnel das Barricas da Herdade do Esporão, com o apoio de Vasco Durão, responsável pelo projeto Guitarras ao Alto.

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O disco saiu para o mundo em Novembro, editado pela Fnac, e depois de ter vencido num primeiro concerto em Lisboa, na Casa Independente, chega agora à Invicta, para encantar o Maus Hábitos, no dia 21 de Abril. O espectáculo vai contar ainda com Homem em Catarse na primeira parte e um convidado especial. Para dar corpo e alma à festa, vamos ter Vinho Defesa do Esporão a acompanhar.

Para além do Guitarras ao Alto e do Esporão, Grutera conta desta vez também com o apoio da Sofia Teixeira e do Bran Morrighan.

 

Nota de prova: Sur lie é um processo de envelhecimento do vinho, com o objetivo de desenvolver ainda mais a sua estrutura, corpo, complexidade aromática, profundidade e sabor. Para desfrutar de toda a intensidade do disco, e do concerto, aconselha-se um horizonte largo nos olhos e um copo de vinho na mão.

 

Maus Hábitos (Porto)

21 de Abril 2016 | 22.00h

It Me… Maria de Melo Falcão + Xana Novais

It Me

“O mote é a objetificação do corpo da mulher no mundo em que vivemos. Que corpo é este, que para existir precisa de ser artificializado - física, estética e simbolicamente? A minha existência, a minha feminilidade emerge da relação que partilho comigo mesma ou depende da aprovação dos outros? Ser-se pessoa ou ser uma figura que preenche os requisitos de uma categoria socialmente construída, e imposta de fora para dentro? Será que o meu espelho sou eu mesma ou apenas os olhos dos outros? Uma mulher... quantas mulheres? E se todos os pressupostos desaparecessem, todas as estruturas e os conceitos se desmoronassem que tipo de animal humano se desvendaria?”  Maria de Melo Falcão

evento_img56a8ecc92baf8.jpgPhoto: Promo /DR

 

Maria de Melo Falcão completou o curso de Dança - Teatro (Cia Olga Roriz) e do Balleteatro Escola Profissional. Estagiou com Victor Hugo Pontes, em “Fall”. Como intérprete, trabalhou com Elisabete Magalhães, Teatro de Ferro, Willi Dorner, Marco Ferreira e Sara Garcia. Dirigiu a disciplina de Oficina Coreográfica no Estúdio B.

 

Un Teknè

Em que lugar está o artista? Não interessa o tipo de artista, o tipo de arte produzida por ele, a forma de produção do objecto artístico, as ideologias, ou mesmo o meio social onde o artista reside. Neste espaço performativo, mas essencialmente visual, faz-se arte, mistura-se arte, diferentes tipos de arte, desde a mais antiga à mais nova. A única coisa original desta coisa "performativa" é o facto de poderem pôr “like” ao vivo, pois o Facebook é, na verdade, uma dádiva pós-futurista. Deparei-me, ao longo de várias pesquisas, que um dos porquês, igual a tantos outros, é o facto de nós sermos o próprio material artístico de uma criação. Somos, por isso, quase sempre obrigados a utilizar a inspiração sobre outros materiais.

A partir da imagem de alguns artistas que acabam, inconscientemente, por me influenciar, surge “Un Tekné”, que é sobretudo uma combinação de diferentes colapsos artísticos que estão em confronto com a minha neurose conceptual.” Xana Novais

 

Xana Novais estudou Teatro no Balleteatro e fez a Formação Avançada/Companhia Instável. Como intérprete trabalhou com a Cia Mandrágora, Pedro Penim, Flavio Leihan e Hugo Calhim Cristovão/Joana Trindade. Os dois focos da sua carreira são a instalação e a performance. Está a desenvolver um trabalho musical “THE GLASGOW”, em colaboração com Flavio Leihan.

 

Sala Estúdio / Campo Alegre (Porto)

17 de Abril 2016 | 21.30h

Apresentação do álbum “Os Fabulosos Tais Quais” no Tivoli BBVA

A mesa está posta. Há petiscos, há vinho, há cadeiras onde sentar e uma, duas violas à mão. Sobretudo, há gente unida pelo prazer de se encontrar e trocar histórias. A música é uma inevitabilidade, surge enquanto expressão desse gosto palpável, dessa simplicidade em que as canções vão soando à celebração da coisa mais simples de todas: estar entre amigos. Os Tais Quais são um grupo assim, “quais oliveiras, olivais, pintassilgos, rouxinóis” (assim o diz a “Moda da Passarada”), sem explicações complicadas. Gente que se junta porque quer estar junta, gente que se agarra à ideia romântica das tascas por onde brotava livremente o cante noutros tempos.

Tais quais Cover_a - TAIS QUAIS TIM  JOAO GIL  CELO Alentejo ocupa a grande espaço do reportório deste grupo formado por João Gil, Vitorino, Tim, Jorge Palma, Celina da Piedade, Paulo Ribeiro e Sebastião. As violas, o acordeão, a percussão, quem sabe uma viola campaniça e um coro de arrepiar. Mas, pelo meio, há também Jorge Serafim, conhecido contador de histórias, que aqui aparece como o anfitrião de um lugar ficcional chamado A Venda do Isaías, e que partilha as suas pérolas de sabedoria desfiando histórias, anedotas, contos populares.

A música não é apenas a música, neste caso. Fala por toda uma região. E, por isso, não começa ao primeiro acorde e não termina com os aplausos, não vive na prisão dessas regras ditadas pelos palcos. Vive destas trocas espontâneas, que é lançada por um e agarrada pelos restantes, mas que pode ser atravessada por um relato que Isaías/Serafim vai buscar ao baú da sua sabedoria popular. Seguem-se umas às outras, músicas e histórias, da mesma maneira que a mesa parece estar sempre repleta.

Os Tais Quais prometem espalhar a sua música pelo país. E fazer novos amigos pelo caminho. Eles que se juntem. A mesa está posta.

 

Grupo actua a 29 de maio no Tivoli bbva e estreia novo do single “limoeiro