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Glam Magazine

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A Live Experiences apresenta 14ª Edição do EDPCOOLJAZZ…

A 14ª Edição do EDPCOOLJAZZ demarca-se por apresentar dois espetáculos em cada uma das sete noites de concertos, numa forma de atribuir absoluta e vital importância aos artistas que sobem ao palco do festival.

Reconhecido como um evento distinto em que o público usufrui de plateia sentada em harmonia com o património histórico, arquitetónico e paisagístico do festival, assim como o ambiente criado pelos dias quentes de julho, estes são alguns dos pontos que sempre fizeram do EDPCOOLJAZZ uma oportunidade ímpar de desfrutar de espaços únicos em consonância com música criteriosa.

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18 de julho 2017 – Jardins do Marquês de Pombal

Rodrigo Y Gabriela

Uma viagem perfeita entre Jimi Hendrix, jazz fusão e flamenco. É desta forma arrebatadora e surpreendente que a dupla conquista o mundo inteiro com atuações galopantes que deixam plateias extasiadas entre mestria técnica e emotividade na performance, e que farão também um momento único.

 

Márcia

As canções são o ponto de partida no trabalho de Márcia. Aliás, como alguém já a definiu: uma “artesã de canções”. A matéria-prima que vem produzindo conquista públicos muito diversos através de uma abordagem cool e pop, com toques de indie. O último trabalho teve mão vinda do Brasil (o reputado Dadi – colaborador de Marisa Monte, Tribalistas e Novos Baianos) e foi com esse disco que alcançou um patamar de reconhecimento muito impar no panorama português.

 

19 de Julho 2017 - Parque dos Poetas/Estádio Municipal de Oeiras

The Pretenders

O EDPCOOLJAZZ vai receber esta banda mítica formada no final da década de 70, com Chrissie Hynde, a cantora, guitarrista e compositora norte-americana ao comando. Na altura, Chrissie formou a banda com Pete Farndon (baixo), James Honeyman-Scott (vocais, teclados e guitarra) e Martin Chambers (bateria), e alguns dos seus álbuns tornaram-se autênticos clássicos do rock, tais como “Pretenders” (1980) ou “Learning to Crawl” (1984).

 

Rita Redshoes

Pop, feminino, pessoal. Este é o trilho que Rita tem seguido na sua carreira. Construção de momentos pop, como um toque feminino muito assumido e consistente. Os discos e as atuações ao vivo comprovam essa mesma “consistência” de quem tem seguro o caminho que trilha. “Life is Huge”, “Mulher”, “Choose Love”, “Dream on Girl” e “Captain of My Soul” constituem momentos obrigatórios do espetáculo no Parque dos Poetas.

 

20 de julho 2017 - Jardins do Marquês de Pombal

Maceo Parker

Maceo Parker, com uma forte ligação a James Brown, foi seu saxofonista na década de 60. O músico e intérprete de renome internacional há quase cinquenta anos, distingue-se pela sua excecional musicalidade e habilidade, é um saxofonista que já deixou uma marca indelével na alma do funk e do jazz. A ligação a Portugal acontece também pela via de Pedro Abrunhosa, dado que o artista norte-americano colaborou no mítico e fundador álbum “Viagens”, que marcou a história da música portuguesa. Todo este potencial Maceo Parker vai trazer ao EDPCOOLJAZZ, tornando esta noite uma das mais marcantes desta 14ª edição.

 

Da Chick

Da Chick é certamente o ideal certo para dar início a uma sessão que será certamente uma das mais memoráveis da história do festival. Amantes de música funk, R&B, soul e dança é para eles que a noite está anunciada. Da Chick dá o mote para uma dança de horas dentro de uma locomotiva funky.

 

23 de julho 2017 – Jardins do Marquês de Pombal

Maria Gadú

A cantora com a sua voz eclética junta influências de Samba, Afro-Beat e Funk a um talento inegável para a escrita de canções. Nesta grande noite no EDPCOOLJAZZ, Gadú vai trazer as suas canções cheias de sentimentos e que transmitem uma maturidade musical inequívoca. “Guelã ao Vivo” é prova disso, um show gravado em São Paulo e editado no ano passado para marcar o fim da longa digressão que se seguiu ao lançamento do disco de originais, e que Maria Gadú traz na mala para apresentar no EDPCOOLJAZZ.

 

Filipe Catto

Filipe Catto já se teorizou sobre os mais improváveis cruzamentos: de Ney Matogrosso a PJ Harvey, de Oscar Wilde a António Variações, passando por Cazuza. O artista brasileiro é um dos nomes de uma vaga de músicos que pretende tomar conta do panorama da música popular brasileira. O espetáculo ao vivo tem a energia e força de alguém que sabe que veio para ficar e que fará um momento único nesta noite dupla de música brasileira no EDPCOOLJAZZ.

 

25 de julho - Jardins do Marquês de Pombal, Oeiras

Jorge Palma

Jorge Palma e um piano. Este é o mote para uma noite muito especial com a apresentação do espetáculo “”. O EDPCOOLJAZZ recebe uma das maiores lendas da música portuguesa na celebração de um repertório que é absolutamente intemporal. Intimista e despido de todos os arranjos, o espetáculo de Jorge Palma conta ainda com um trabalho de vídeo liderado por André Tentúgal que potencializa ainda mais marcos da música portuguesa como são o caso de “Estrela do Mar”, “Bairro do Amor, “Terra dos Sonhos, “Deixa-me Rir”, “Só” e “Frágil”.

 

Jake Bugg

Jake Bugg, o cantor e compositor, considerado um mestre na mistura de géneros musicais impressos nas suas canções emotivas e que fazem dele um artista gigante da pop e do rock da atualidade. O álbum “On My One” constitui o motivo principal para tanto reconhecimento e de onde foram extraídas canções ímpares como "Lightning Bolt", "Taste it" ou "Two Fingers", entre outras. Uma noite imperdível onde as influências de The Beatles, Jimi Hendrix, Oasis e Johnny Cash estão reunidas num só artista.

 

26 de julho 2017 - Jardins do Marquês de Pombal, Oeiras

Jamie Lidell & The Royal Pharaohs

Jamie Lidell & the Royal Pharaohs”, a poderosa banda de sete elementos que inclui entre outros elementos o baixista Owen Biddle, dos The Roots, e o baterista Daru Jones, que colaborou recentemente com Jack white. Na sua passagem pelo EDPCOOLJAZZ, Jamie Lidell, juntamente com a sua banda, vai reproduzir os seus melhores hits e temas do seu mais recente álbum “Building a Beginning”, editado em finais de 2016, com o lançamento prévio do single “Walk Right Back”. Este novo álbum é uma mistura de soul up e baladas reflexivas, considerado por alguns críticos como o seu melhor trabalho de sempre. Uma noite inesquecível com “Jamie Lidell & the Royal Pharaoh's”.

 

Luísa Sobral

Luísa Sobral é umas das compositoras e cantoras mais importantes da nova geração de músicos portugueses.

A sua voz doce e jovem transmite às suas canções um blues e folk tão característico e revelador de uma maturidade criativa, muito à frente da sua idade. Ao EDPCOOLJAZZ, Luísa vai trazer os seus temas mais emblemáticos e, como não poderia deixar de ser, o seu quarto álbum intitulado “Luísa”, lançado no final de 2016. Um disco onde o piano cede o seu protagonismo à guitarra.“My Man” foi o single de lançamento deste novo álbum que transborda não só o cru do blues mas também o quente do folk, e demonstra bem o ambiente deste novo disco.

 

29 de julho 2017 - Parque dos Poetas/Estádio Municipal de Oeiras

Jamie Cullum

Jamie Cullum, o carismático e versátil músico inglês, regressa ao EDPCOOLJAZZ com os seus grandes temas dos discos mais recentes como “Interlude” e “Momentum”, para além dos já conhecidos “Pointless Nostalgic”, “Twentysomething”, ”Catching Tales” e “The Pursuit”. Uma discografia que o vem consagrando no artista que é hoje e que já vendeu mais de 10 milhões de cópias em todo o mundo.

 

Beatriz Pessoa

Jamie Cullum tem uma história rica com o EDPCOOLJAZZ. As memórias são muitas e o talento eternamente jovial do músico britânico fica para sempre marcado com o festival, até pelo facto de “apadrinhar” novos talentos como já o fez com Luísa Sobral anteriormente. Agora é a vez de Beatriz Pessoa. A definição jazz-pop tem certamente várias leituras, mas no caso de Beatriz Pessoa é realmente o ponto de partida. O repertório é feito de um universo de canções sofisticadas de quem tem na matriz jazz o início para a construção de músicas pop de voz de veludo. É hora da plateia do EDPCOOLJAZZ desfrutar do que mais fresco se faz na música portuguesa.

OIOAI na Xapa 13… e com novo single "Ela Melhora"

A história deste acerto de contas podia começar de várias maneiras… Por exemplo, com o momento em que cinco tipos a rondar os 40 anos resolvem entrar num estúdio para gravar o primeiro disco juntos. Ou quando os quatro se reencontram no casamento de um quinto e sentem por uns instantes como seria bom voltarem a ser uma banda.

Ou até mesmo naquele pensamento insistente que nunca largou um deles, de que deviam concretizar o álbum tão desejado por aquele mesmo grupo quando ainda eram “uns putos irreverentes”.

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De uma forma mais linear, podíamos começar assim: Mais de dez anos depois do último concerto, a formação inicial dos OIOAI grava por fim o primeiro álbum de estúdio. Contam neste LP com um quinto elemento.

E ainda com mais uns bons anos de vida, feitos de várias outras bandas, muitas centenas de concertos e descendência abundante, num total de oito filhos. O resultado?

12 faixas de Rock’n’Roll encorpado, que vão desde temas mais pessoais, como a perda de quem mais amamos, a reflexões sobre a passagem do tempo e um manifesto contra a exploração de petróleo na Costa Vicentina.

O casamento que agora faz parte da história de todos, foi no Verão de 2016. Do João Gil (Diabo na Cruz, You Cant’ Win Charlie Brown), o único membro novo desta formação. Os restantes são Pedro Puppe, João Neto, Bernardo Barata e João Pinheiro, os mesmos que se juntaram pela primeira vez em 2002 e que passaram o ano de 2004 a tocar todas as semanas no “Europa”, no Cais do Sodré, em Lisboa.

 

Barata e Pinheiro abandonariam a banda mesmo antes do contrato com a EMI. Entre 2006 e 2009, os OIOAI lançariam dois álbuns, “Oioai” e “Pela Primeira Vez”. Depois disso, encetariam outros projectos. Mesmo quando a ideia é resolver o passado ou fumar o cachimbo da paz, há sempre o risco de a história se repetir. Sobretudo quando já se passou por tanto Rock’n’Roll juntos. Ainda assim, Puppe, depois de vários trabalhos a solo e com formações mais pequenas, como Miúda, não tem dúvidas: “Já compensou. Queria voltar a ter a sensação ‘de banda’ que só tive com eles. É um disco que tem cá muita amizade dentro.” E continua: “Ter uma banda é simultaneamente a melhor e a pior coisa do mundo. É ter quatro namoradas ao mesmo tempo, mas também sentir que estão cinco pessoas a trabalhar para a mesma coisa.”

 

O single “Ela Melhora”, em torno do sentido da vida, já passa na rádio. O álbum sai em Outubro de 2017.

 

“Creature Comfort”… o novo single dos Arcade Fire

“Creature Comfort”, é o tema novo do disco “Everything Now”, que foi apresentado na passada 6ªfeira. O novo disco foi produzido pelos Arcade Fire, Thomas Bangalter e Steve Mackey, com co-produção de Marcus Dravs,  gravado no Boombox Studios in Nova Orleães, Sonovox Studios em Montreal e no Gang Recording Studio em Paris.

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photo: Anton Corbijn

 

“Creature Comfort” é um dos temas que está disponível além do “Everything Now” nas pré-vendas do disco e encontra-se também disponível nas plataformas de streaming.

Everything Now” estará disponível em CD, no formato digital, e em vinil.

Os Arcade Fire começaram a tour europeia como “headline” no Primavera Sound. A banda vai regressar a Inglaterra no próximo mês, sendo que estas datas já se encontram esgotadas:

 

4 e 5 Julho 2017 – York Hall (Londres)

6 Julho 2017 – Castlefield Bowl (Manchester)

Australianos "Ginger and the Ghost" regressam a Braga na próxima quarta feira

Dois anos depois da sua estreia na cidade dos Arcebistos, os ‘nossos amigos australianos favoritos’, estão de volta à Livraria Mavy

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Missy e Daniel são australianos e encontraram nos Ginger & The Ghost o veículo perfeito para concretizarem todas as suas fantasias sonoras e visuais. Com um par de EP’s e alguns singles certeiros, a pop futurista e fantasista da dupla gerou um burburinho suficiente para acreditarmos que serão um nome mais do que celebrado nos próximos tempos.

 

Quarta feira, às 22h00, na Livraria Mavy e a entrada é livre

S.Pedro... “O Fim” vai ser o princípio de uma bela amizade…

Pedro Pode já foi MC de hip-hop e até baterista de uma banda de metal, mas trocou o rap pelo canto e a bateria pela guitarra, e começou a compor canções.

Ganhou notoriedade enquanto líder dos doismileoito, e agora reinventa-se como S. Pedro.

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A resposta às muitas ideias soltas que se acumulavam no computador e no telemóvel e que tinham de ser concretizadas. Um conjunto de canções que foi escrevendo, guardando, deixando crescer. Estavam presas como pássaros numa gaiola ou balões numa rede. E precisavam de voar. S.Pedro libertou-as. Construiu um estúdio analógico, uma oficina de artesão. E foi gravando com tempo, em fita magnética, aperfeiçoando arranjos, acrescentando instrumentos, e convidando amigos para colaborarem.

Primeiro, o Tó Barbot, baixista de uma banda mítica de funk da Maia, malta do funk. Foi não só um cúmplice como ajudou a definir o som do grupo.

Depois o André Aires, que já tinha tocado nos doismileoito, tomou conta da bateria.

 

Entretanto, o Júnior Amaral, que já trabalhou em discos do Roberto Carlos, entre outros compatriotas, trouxe o perfume do Rio de Janeiro nas teclas. Assim nasceu a banda S. Pedro e o disco “O Fim”, ainda com as colaborações de Sérgio Pacheco, trompete em “Que Azar”, Sónia Amorim, violoncelo em “Quim” e Andreia Teixeira, que fez coros em quase todas as músicas. Um disco pessoal e transmissível, feito de canções simples, histórias quotidianas e letras que nos fazem sorrir e pensar.

 

Canções nas quais nos reconhecemos, com versos que ficam a ressoar, alguns na ponta da língua. Métrica redonda, recorte clássico e pop diletante onde se busca o essencial, até porque “é o bis encore que torna feia a canção”.

O tipo de coisa que se adivinhava de alguém que tem um gato chamado Samuel, joga matrecos e é fã do Porto.

Regressa à Casa da Música “Romani”... o espetáculo que junta músicos, bailarinos e comunidade cigana de Matosinhos

Paixão, garra e identidade. Música e dança. Dois anos depois do primeiro projeto, os moradores de conjuntos habitacionais de Matosinhos voltam a juntar-se a músicos profissionais e a alunos do Balleteatro para apresentarem no palco principal da Casa da Música o espetáculo “Romani”, agora em versão 2.0. Com apresentação marcada para as 21 horas de amanhã, “Romani 2.0” é uma celebração da cultura cigana protagonizada por aqueles que a transportam no sangue.

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O espetáculo conta com 25 participantes de etnia cigana, residentes nos conjuntos habitacionais do Seixo e da Biquinha, aos quais se juntam 21 alunos e três professores do Balleteatro do Porto, seis instrumentistas da Casa da Música e quinze técnicas da ADEIMA – Associação para o Desenvolvimento Integrado de Matosinhos. “Romani 2.0” tem direção artística e coreográfica de Isabel Barros e direção musical de Jorge Queijo.

 

Correspondendo, desta vez, a um desafio da Casa da Música para a sua programação de Verão, o espetáculo assinala também o vigésimo quinto aniversário da Adeima, a instituição municipal que garante o trabalho social junto das populações mais fragilizadas do concelho. “Romani 2.0” responde, deste modo, aos desafios da multidimensionalidade da intervenção social, constituindo-se simultaneamente como um modo de combater preconceitos e uma demonstração das principais manifestações artísticas dos romani, nomeadamente a música e a dança, assentando num elenco intenso e carregado de vida, de espírito livre e resiliente – como a história da etnia.

Quem são os Geek Daddies?

Geek Daddies são o lado menos próprio de João Araújo e Hugo Rilhó. Uma espécie de Quarteto dos Três Irmãos Pedro e Paulo, na versão de um rock’n’roll desbragado e sem sentido. Uma banda com boas intenções, que pulula à solta no Inferno… Com um som cru e devaneante alteram entre ritmos desproporcionados e riffs poderosos, como quem não consegue domar o animal que monta. Influenciados essencialmente pelos Earth, Wind and Fire, Richard Clayderman e outras relíquias musicais, ao vivo revelam-se muito menos românticos.

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Os Geek Daddies percorreram, sem saber, um longo percurso de mais de 10 anos para chegar a este ponto rebuçado sem açúcar. Considerados como adequados para celíacos, diabéticos e hemofílicos, resta-nos a esperança de que eventualmente este seja o principio do fim desta banda. Com uma esperança média de vida de 72 horas os Geek Daddies estão em fase de casulo, a trilhar caminhos desconhecidos, motivados pela fecundação do rock, munidos apenas de guitarra e bateria, promovendo o som curto e grosso, como deve ser o rock’n’roll, para quem gosta dele assim.

Com o lançamento do seu EP atingiram a impressionante marca dos 74,3 metros, ficando a plateia eufórica com a perda da acuidade auditiva em 30%. Comeram a sopa toda e tocaram como se não tivessem a sesta da tarde. Fica agora um registo auditivo a mostrar o seu lado birrento mais original, num miniálbum, num tom agridoce que reflete as aventuras musicais da parentalidade.

 

Os Geek Daddies vêm confirmar que o tamanho não importa

Filme “Conto Do Vento” ganha o seu 24º Prémio…

Produzido pela Filmógrafo, Cine-Clube de Avanca e Kotostudios, o filme de animação 3D “Conto do Vento” acaba de ser distinguido nos Açores com o seu 24ºprémio, devendo ser o filme de produção integralmente portuguesa mais premiado de sempre. No âmbito do festival internacional de artes, Azores Fringe, o programa shorts@fringe, dedicado a curtas metragens, que abrange animação, documentário, ficção e vídeo arte, apresenta 136 filmes de 50 países, em várias ilhas dos Açores. A MiratecArts, a associação organizadora da mostra, acabou de anunciar o primeiro Prémio Audiência, um dos cinco prémios que vai atribuir nesta quinta edição do festival.

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Conto do Vento”, realizado por Cláudio Jordão e Nelson Martins foi o primeiro filme galardoado, escolhido pela audiência do Fringe, na ilha do Pico. O filme de produção totalmente nacional estreou no Festival de Avanca e tem um longo percurso de mostra e muitos prémios, desde Portugal à Grécia e do Brasil à Índia.

“Conto do Vento” é um projeto realizado com o recurso à animação 3D. A sua história retrata uma fábula sobre a vida de uma menina e de sua mãe, numa sociedade preconceituosa, algures numa aldeia portuguesa.

 

Shorts@Fringe aceita filmes produzidos, com o máximo de 15 minutos e durante a mostra, as audiências escolhem os seus favoritos. O festival continua com sessões nas ilhas do Pico, Graciosa e Terceira, na cidade património mundial de Angra do Heroismo. Na programação, são exibidos filmes de 50 países, com imagens que dão a volta ao mundo. O Azores Fringe continuará até 30 de junho, com mais de 70 eventos e trabalho de 300 artistas - uma explosão artística dos Açores para o mundo. www.azoresfringe.com

 

Conto do Vento” foi produzido com apoio do ICA do Ministério da Cultura e da RTP. Cláudio Jordão e Nelson Martins, após este filme, lutam à anos por conseguir voltar a realizar um novo filme de animação.

The Beach Boys desvendam novidades… “Sunshine Tomorrow”

Os The Beach Boys supervisionaram pessoalmente o processo criativo para um novo duplo CD, “1967 – Sunshine Tomorrow”, que será lançado mundialmente a 30 de junho, ficando também disponível em formato digital. “1967 – Sunshine Tomorrow” conta com a nova e inédita mistura em stereo do álbum “Wild Honey”, de 1967, pelos produtores Mark Linett e Alan Boyd, e abre também o arquivo dos The Beach Boys, estreando 54 raridades de 1967, precisamente 50 anos depois de terem sido gravadas.

Algumas gravações inéditas desta coletânea incluem o álbum ao vivo do grupo, “Lei’d in Hawaii”, que na altura foi arquivado, gravações das sessões de estúdio de “Wild Honey” e “Smiley Smile”, e várias gravações de concertos entre 1967 e 1970. A nova mistura em stereo de “Wild Honey” será também lançada em vinil de 180 gramas, numa edição comemorativa do 50.º aniversário, a 30 de junho.

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1967 – Sunshine Tomorrow” mergulha numa capítulo fascinante e frenético do arco criativo inovador dos The Beach Boys, explorando um ano dinâmico para a banda em estúdio e em digressão. A última sessão de estúdio para o então arquivado álbum “SMiLE” teve lugar a 18 de maio de 1967, com as sessões para o álbum “Smiley Smile” marcadas para o novo estúdio caseiro de Brian Wilson, entre 3 de junho e até o fim de julho. Os 12.º e 13.º álbuns de estúdio da banda foram lançados com uma pausa de três meses entre eles, de forma a abranger todo o trabalho feito em estúdio: “Smiley Smile” saiu a 18 de setembro, tendo-se seguido “Wild Honey” a 18 de dezembro.

 

Queria ter um ambiente caseiro que permitisse que gravássemos na minha casa”, recorda Brian Wilson no texto que acompanha “1967 – Sunshine Tomorrow”. “Queria tentar algo diferente, algo novo. Produzi o ‘Smiley Smile’, mas o Mike inspirou-me. Ele disse-me: ‘Brian, vamos fazer um álbum bom e descontraído’. Tivemos um engenheiro de som que converteu a minha arrecadação num estúdio.”

Em 1976, numa análise aos álbuns de 1967, o crítico do “Village Voice”, Robert Christagu, elogiou “Wild Honey”, tendo escrito: “É um prazer perfeito e completo. Corresponde ao que se espera dele sem quase ter um mau segundo.”

 

Os The Beach Boys continuam a ter o recorde da Billboard / Nielsen SoundScan da banda americana com mais álbuns e singles vendidos, além de serem o grupo americano com mais êxitos no Billboard Top 40, mais precisamente 36. “Good Vibrations” foi incluída no Grammy Hall of Fame em 1994. “Sounds of Summer: The Very Best Of The Beach Boys” atingiu tripla platina e “The SMiLE Sessions”, lançado com grande aclamação crítica em 2011, foi eleita a Melhor Reedição do Ano pela Rolling Stone e conquistou um Grammy Award para Melhor Álbum Histórico.

Tendo sido incluídos no Rock and Roll Hall of Fame em 1988, e de terem recebido o The Recording Academy’s Lifetime Achievement Award, os The Beach Boys são uma muito querida instituição americana que mantém o seu estatuto icónico em todo o mundo