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Glam Magazine

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Os "20 Anos" do Cercal Rock

Nascido em 1997, o Cercal Rock é um festival de música moderna portuguesa destinado a promover a música nacional, proporcionando às bandas boas condições do ponto de vista técnico e logístico, de forma a que estas possam mostrar o seu trabalho ao público num contexto digno. O festival acontece na culturalmente dinâmica aldeia do Cercal, no concelho de Soure, distrito de Coimbra, no dia 18 de Novembro.

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Esta é a edição especial "20 Anos", pelo que a organização preparou um cartaz apelativo onde naturalmente se destaca o nome dos Peste & Sida, mítica banda do rock português, também eles a comemorarem a bonita data de 30 anos de carreira, materializado com o lançamento de um cd ao vivo. Para além dos Peste & Sida, sobem também ao palco os El Bastard, uma nova banda da Figueira da Foz, que acabam de lançar o seu trabalho de estreia, e que será apresentado ao vivo no Cercal Rock.

 

Depois de terem arrasado no Cercal Rock em 2016, com um concerto fantástico, o Projecto Ciro regressa para mais uma dose de talento, energia, suor e boa disposição. Como não poderia deixar de ser, os Balbúrdia, criadores do festival, são mais uma vez os anfitriões da noite, e prometem um concerto muito especial onde serão recuperados temas desde o início da carreira já com 21 anos.

 

Bruno Pernadas Ensemble e Ricardo Toscano em concerto único no encerramento do CCBeat

Bruno Pernadas e Ricardo Toscano são ambos músicos de jazz com formação académica na música clássica. Os dois estarão no palco do Grande Auditório do Centro Cultural de Belém no próximo dia 15 de Dezembro para encerrar o ciclo CCBeat 2017. O concerto preparado em exclusivo para a ocasião conta com um alinhamento maioritariamente inédito executado por um ensemble de luxo que reúne uma secção rítmica, secção de cordas e naipe de sopros e ainda dois cantores convidados.

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photo: Paulo Homem de Melo

 

A abordagem tem como base diversos estilos tais como o jazz, o rock, a música exótica, cinematográfica e erudita, sendo o principal solista Ricardo Toscano no saxofone alto. Nas palavras de Bruno Pernadas, que acumula a direcção musical, “na conjunção deste ensemble procura-se aquilo que se assume como identitário de cada instrumento, combinando as diferentes linguagens harmónicas, rítmicas, texturais nos vários momentos que integram o espectáculo”.

 

De acordo com o músico e compositor, “a proposta a apresentar é marcada por uma abordagem dinâmica, forte e ambiciosa que traduz-se num concerto onde a composição e a improvisação ocupam um papel determinante no seu resultado final”. Dois excelentes músicos, o multi-instrumentista e compositor Bruno Pernadas e o saxofonista Ricardo Toscano num encontro singular que transforma esta ocasião em algo surpreendente e certamente memorável.

 

Bruno Pernadas - composição, guitarra e teclados

Ricardo Toscano - saxofone alto, solista

Afonso Cabral - voz (convidado)

Francisca Cortesão - voz (convidada)

Margarida Campelo - piano, teclados e voz

João Correia - bateria

Nuno Lucas - baixo eléctrico

Diogo Duque - trompete

João Capinha - saxofone

Raimundo Semedo - saxofone

Raquel Merrelho - violoncelo

João de Andrade – violino

 

Mano a Mano… no CCB

Mano a Mano apresentam dia 11 de Novembro no Centro Cultural de Belém o seu segundo álbum, simplesmente intitulado “Vol.2”.

Imagem - Mano a Mano 2 - Página Oficial do Facebook - Foto de Vera Marmelo

Eram pior que inimigos, eram irmãos”, escreveu o italiano Pitigrilli no seu compêndio de aforismos A Decadência do Paradoxo. Bruno e André Santos são dois guitarristas originários da Madeira. Irmãos, com uma significativa diferença de idades, conseguiram afirmar-se como instrumentistas notáveis na cena do jazz nacional, cada um com o seu estilo pessoal. Apesar de toda a proximidade entre irmãos existirá sempre alguma diferença, confronto e rivalidade. Os manos Santos decidiram canalizar essa energia para a música.

 

O guitarrista Bruno Santos (nascido em 1976) vem consolidando um percurso sólido na cena do jazz nacional, como guitarrista, compositor e professor. Director pedagógico da Escola de Jazz Luiz Villas Boas, do Hot Clube de Portugal, Santos dirige o Septeto de Jazz do Hot Clube de Portugal e nos últimos anos editou vários discos em nome próprio: Wrong Way (2005), TrioAngular (2007), Ensemble (2013) e Caixa de Música (2013). André Santos (1986) é o irmão mais novo e está na fase inicial da sua carreira, também na área do jazz, também como guitarrista. Concluiu o mestrado no Conservatório de Amesterdão e, em 2013, editou um original disco de estreia, chamado Ponto de Partida, acompanhado por valores seguros da mais jovem geração do jazz nacional:Ricardo Toscano, João Hasselberg e João Pereira. Já em 2016, editou um novo disco, Vitamina D, desta vez gravado em trio com parceiros internacionais: Tristan Renfrow (bateria) e Matt Adomeit (contrabaixo). Além de uma evidente maturidade da linguagem do jazz, a sua música assume também um flirt com o rock. Cada um dos irmãos já consolidou a sua forma particular de tocar e tem bem definido o seu estilo próprio. Apesar disso, juntaram-se para uma parceria musical que, além de dueto, é também um duelo. Além de entrelaçarem as guitarras à volta de standards intemporais e clássicos açucarados da música brasileira, os manos Santos aproveitam os espaços abertos à improvisação para se desafiarem, um diálogo instrumental que assume a forma de uma saudável provocação.

 

O duo de irmãos nasceu em casa. Conta o irmão mais novo, André Santos:“Começámos a tocar juntos lá em casa e no início eu fazia alguns acordes enquanto ele treinava umas improvisações… Depois começámos a tocar standards e a coisa foi evoluindo, pois temos uma boa química e uma visão musical idêntica.” O irmão mais novo confessa que começou a interessar-se pela prática musical por influência directa de Bruno: “Comecei a tocar porque o meu irmão andava lá por casa a tocar, tinha a guitarra à mão de semear e às tantas comecei a experimentar. Ainda não percebi porque virei a guitarra para o lado esquerdo, porque eu sou destro… Tenho uma teoria, que não sei se é bem verdade: eu via o meu irmão a tocar e acho que foi uma espécie de efeito de espelho. Por isso, sim, o meu irmão foi determinante.”

 

Para André, tocar com o irmão mais velho é fácil: “Damo-nos muito bem e isso faz com que a música que tocamos seja fluida e feita de forma genuína. Apesar de parecermos diferentes, temos muitas referências em comum e acho que nos complementamos bem.” O baterista americano Tristan Renfrow, que toca no segundo disco de André,comentou sobre o duo Mano a Mano: “Vocês tocam a mesma coisa mas com palavras diferentes”. André não contradiz a afirmação: “Tocamos à vontade um com o outro, percebemos as opções que cada um toma no momento e temos muita liberdade.Damo-nos bem tanto pessoalmente como musicalmente e acho que temos mesmo uma química especial.”

O duo editou o seu disco de estreia, homónimo, no ano de 2014, que contou com o apoio de uma secção rítmica. É agora editado o segundo volume de Mano a Mano, desta vez mais despido, servindo-se apenas das guitarras dos irmãos. O irmão mais novo apresenta o álbum: “A principal diferença deste segundo disco é ser somente em duo. Partindo dessa premissa, estivemos a pensar em como poderíamos manter o repertório cativante durante um disco ou concerto inteiros. Começámos por aliar ao nosso som acústico, o som eléctrico, acrescentando efeitos à guitarra em alguns temas.” Continua André: “Para este disco trabalhámos durante mais tempo juntos a questão dos arranjos e dos temas originais, como uma banda de garagem experimenta até chegar a uma versão quase definitiva.”

 

A dupla trabalha um repertório que combina temas originais, velhos standards de jazz e clássicos da MPB. Para André, a escolha dos temas é fácil: “Vamos sugerindo temas de que gostamos e que funcionam. A maioria dos temas que não são nossos têm uma história qualquer, um deles estava presente no primeiro disco que o meu irmão me ofereceu.” O que poderemos esperar então deste concerto no Centro Cultural de Belém? André Santos promete “uma forte empatia pessoal e musical, num cenário a fazer lembrar a nossa sala de estar, onde tudo começou, como se recebêssemos o público em nossa casa. Quem lá for, sairá de lá mais alegre.” A promessa está feita.

Nuno Catarino

The Bug e Dylan Carlson, fundador dos Earth, amanhã em Braga e quinta em Lisboa

Há mais de 20 anos que Kevin Martin e Dylan Carlson The Bug e Earth, respetivamente – exploram os géneros que os caracterizam. Estão juntos por um interesse comum, que na prática se tornou uma obsessão: a sonoridade pesada. Examinam e quebram os limites entre o bonito e o feio, procuram o mínimo e o máximo, o claro e o escuro, mas é certo que The Bug e Earth vão sempre criar música que é pesada na mais emocionante das formas.

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Os Earth, e o membro-fundador Dylan Carlson, surgiram nos anos 90 e chegaram à notoriedade de imediato. Em 1992, “Earth 2”, o álbum de estreia editado pela Sub Pop, era um exercício de lentidão distorcida e de riffs minimais de drone, algo que Carlson proclamou considerar “metal ambiental”, estilo que propaga até ao mais recente “Primitive and Deadly” (Southern Lord).

 

A carreira de produtor britânico Kevin Martin abrange o mesmo parâmetro de tempo que a de Dylan. Martin escondeu-se atrás de diversos nomes, de Techno Animal, Ice, GOD, Razor X, King Midas Sound e, obviamente, The Bug. Em todos explora, ou explorou, as franjas da música experimental e da música mais pesada. Com o mais recente “Angels & Devils”, disco que recebeu enormes elogios um pouco por toda a parte, voltou a colocar o seu selo sónico no aqui e agora com a colaboração de Liz Harris (of Grouper), Copeland, Miss Red, Death Grips ou Justin Broadrick (Godflesh/Jesu)., Death Grips, Justin Broadrick (Godflesh/Jesu), and Warrior Queen.

Quando em 2014 Martin e Carlson começaram a gravar juntos, rapidamente se tornou óbvio que a música que brotaria da junção necessitaria de espaço para coabitar fora do habitat “drone” e dos habitats por ambos criados – necessitava de ter a sua própria identidade, o seu próprio espaço. Da colaboração resultou um EP, “Boa” & “Cold”, com selo da Ninja Tune, que um ano mais tarde catalisaria esta união, convidando a dupla a apresentarem-se ao vivo na celebração dos 25 anos da editora londrina. Aproveitando o mote, duas das figuras mais proeminentes da história da música extrema dos últimos anos fecharam-se em estúdio e, ao longo de dois dias, conceberam a obra-prima que agora conhecemos como “Concrete Desert”. Lançado em março deste ano, o álbum inspira-se nas distopias urbanas do escritor inglês J.G. Ballard e é uma pura demonstração de beleza protagonizada por duas das mais criativas almas do universo musical contemporâneo.

 

The Bug Vs. Dylan Carlson Of Earth apresentam “Concrete Desert”

 

Blackbox / gnration (Braga)

8 de Novembro 2017 | 22.00h

 

Musicbox (Lisboa)

9 de Novembro 2017

 

“Ensaio Sobre a Cegueira”… companhia galega traz obra-prima de Saramago a Matosinhos

O romance foi publicado em 1995 e a primeira adaptação teatral estreou-se em 2004, a cargo do Teatro O Bando. O “Ensaio Sobre a Cegueira” havia ainda, em 2008, de conquistar Hollywood e os ecrãs do mundo, graças ao soberbo “Blindness”, de Fernando Meirelles – mas ainda não tínhamos visto a obra-prima de José Saramago assim: interpretada na língua que se fala do outro lado da fronteira do Minho, naquela toada doce e rústica que faz lembrar o sotaque dos nossos avós.

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Com adaptação dramatúrgica e encenação de Ánxeles Cuña Bóveda, a versão do Sarabela Teatro para o clássico de José Saramago sobe ao palco no Teatro Municipal de Matosinhos-Constantino Nery no próximo sábado, 11 de Novembro. Parábola magistral do tempo que vivemos, “Ensaio Sobre a Cegueira” mergulha de cabeça nas contradições de uma realidade para a qual, podendo ver, nem sempre nos atrevemos a olhar: a nossa.

 

Explorando outra vez as potencialidades dramáticas do texto do único português a conquistar o Nobel da Literatura, a versão da companhia da Galiza foi estreada em setembro de 2015 no Auditório Municipal de Ourense e conquistou, em 2016, o Premio Fetega para o melhor espetáculo. Reflexão sobre a necessidade de ter os olhos abertos quando se perde a vista, este “Ensaio Sobre a Cegueira” aposta numa abordagem que coloca o acento tónico no imperioso resgate da lucidez e do afeto, e na ponderação ética sobre o amor e a solidariedade.

 

O enredo é conhecido: um homem parado num semáforo descobre-se infetado por uma cegueira branca que se espalhará de modo fulminante pelo país. Subitamente incapazes de ver, os cidadãos mergulham num vórtice de emoções, do amor ao ódio, do medo à indiferença, da crueldade à doçura, tudo testemunhado pelos olhos de uma única mulher – a única que assiste ao descalabro da fome, da infâmia, da sujidade e do abuso.

Moonspell ao vivo em Arcos de Valdevez, Aveiro e Castelo Branco

Depois dos 3 concertos de apresentação do novo álbum "1755" em Lisboa e no Porto, anteriores ao seu lançamento, os Moonspell continuam a sua digressão nacional "Faz Dia em Portugal" com espetáculos em Arcos de Valdevez (9 Novembro), Aveiro (10 Novembro) e Castelo Branco (12 Novembro). Depois de 3 salas cheias nas maiores cidades do país, os Moonspell levam o seu "1755", álbum totalmente cantado em português e inspirado pela tragédia do terramoto de Lisboa que aconteceu nesse mesmo ano, a auditórios. Estes três concertos, contam com os Bizarra Locomotiva como convidados especiais, no seguimento da digressão que os Moonspell estão a realizar, atualmente, em Espanha

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photo: Sergio Magalhães

 

1755” marca o ano do horror quando um gigantesco terramoto destruiu a cidade de Lisboa. Quase 100.000 almas perderam a vida e esse trágico acontecimento ainda pertence a uma das mais desastrosas catástrofes da história e da natureza europeias. 2017, no entanto, assinala o lançamento do novo álbum de originais dos Moonspell, totalmente cantado em português, pela primeira vez na história da banda, e inspirado neste momento marcante da história de Portugal. Um ano que ficará marcado pela divulgação da língua, cultura e história portuguesas junto de públicos de todo o mundo através deste novo disco.

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photo: Sergio Magalhães 

 

São 10 temas que apresentam, sobretudo, uns Moonspell como nunca os ouviram a cantar um Portugal e uma Lisboa que não é solarenga, nem turística, nem luminosa. É um disco de raiz Metal, com riffs vibrantes, orquestrações épicas e vozes e letras que testemunham a agonia daquele dia. A banda preocupou-se também em recriar a época, existindo uma fusão com elementos percussivos e melódicos que remete para os fins do século e para a atmosfera que se vivia na capital portuguesa na altura. Tudo isto é replicado nos espetáculos que a banda tem apresentado ao vivo.

Embaixador apresentam novo single… "Acolhe-me Em Ti"

Os Embaixador apresentam o novo single com lyric vídeo “Acolhe-me Em Ti”. O álbum “Sombra” dos Embaixador foi gravado no AMP Studio do produtor Paulo Miranda (The Legendary Tiger Man, The Poppers, Old Jerusalem…).

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O anterior EP “Os Dedos e os Anéis” gravado nos Blacksheep Studios  também contou com a produção de Paulo Miranda. A evolução na composição e performance está bem patente neste disco, evidenciando o crescimento e entrosamento dos Embaixador ao longo dos últimos anos e mostrando que estão “aqui ” para ficar!

 

Hitchpop apresentam novo álbum a 18 de Novembro no Porto

Depois de concertos e aventuras por alguns dos palcos mais emblemáticos do país, os Hitchpop lançam-se, finalmente, num registo de estúdio para o mundo. O resultado, o disco homónimo com edição prevista para 17 de Novembro, terá, claro, direito a ser apresentado ao vivo, com pompa e circunstância.

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O concerto de apresentação está apontado para o dia 18 de Novembro, no Porto. O trio composto por João Guimarães, Marcos Cavaleiro e Miguel Ramos actuará no Círculo Católico Operário da cidade Invicta (CCOP)​ e contará com a colaboração especial de Mário Santos; a primeira parte será assegurada por Pedro Augusto, ex-Ghuna-X e mentor dos Live Low.

 

Hitchpop é um nome sonante, mas descomplexado, oco de significados forçados, mas cheio de sonoridades díspares e ricas. O trio é composto por alguns dos talentos mais prementes da cena rock e jazz da cidade do Porto, reunindo João Guimarães, Marcos Cavaleiro e Miguel Ramos, que colectivamente compõem um dos currículos mais invejáveis que se pode ter, com colaborações ou intervenções em Supernada, Jorge Palma, Susana Santos Silva, TORTO, Orquestra de Jazz de Matosinhos, Live Low, André Fernandes e Octeto Zero. Musicalmente, o espaço que exploram estão ainda por cartografar nos terrenos entre o rock e o jazz, com algumas incursões electrónicas a simplificar o método até a uns tons de pop surgirem.

 

De recordar, ainda, que os Hitchpop lançaram já o primeiro single​, "Alcalino",​ para aguçar a curiosidade para o disco homónimo. O vídeo é realizado por António Amorim

Hands on Approach.. "All That Was Taken" é o novo single do álbum que sai esta sexta-feira

Uma das mais carismáticas e acarinhadas bandas nacionais, os Hands on Approach, estão de regresso em 2017 para um muito esperado álbum de originais. "Hearts", nome do longa duração, teve já como primeiro avanço "Be True" e apresenta hoje "All That Was Taken" como segundo cartão de visita para este novo registo.

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"Hearts" é o 5º álbum da banda de Setúbal e apesar de manter intacta a sonoridade que caracteriza a banda e que fez com que atingisse píncaros de popularidade com temas como "My Wonder Moon" ou "If You Give Up" apresenta-se agora mais fresca e acompanha aquilo que tem sido a evolução da banda.

A banda tem já preparada uma Tour pelo país com a FNAC que tem início já esta sexta feira, altura do lançamento e apresentação do trabalho, às 18:30, na FNAC Chiado.

Slimmy assinala dez anos de "Beatsound Loverboy"

Lançado em 2007, “Beatsound Loverboy” foi o trabalho de estreia do cantor e compositor português Slimmy. Para assinalar o décimo aniversário da apresentação do álbum que o levou ao reconhecimento nacional e internacional, Slimmy lança uma edição especial com uma versão remasterizada que conta ainda com 10 faixas nunca antes editadas. A par deste lançamento comemorativo, o cantor está também a preparar um novo trabalho para 2018, com destaque para o single “What Would I Do”, já em airplay em várias rádios portuguesas.

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Considerado o terceiro melhor álbum nacional desde 1994, numa votação realizada em 2009 para comemorar os 15 anos da Antena 3, “Beatsound Loverboy” alcançou rapidamente o reconhecimento do público português, com as canções “Beatsound Loverboy” e “You Should Never Leave Me Before I Die”, a integrar a banda sonora das temporadas cinco e seis, respetivamente, da série Morangos com Açúcar. Para o sucesso internacional muito contribuiu a mudança do músico português para Londres, onde viveu dois anos, tendo conseguido a oportunidade de ter a música “Bloodshot Star” na banda sonora da série americana CSI: Miami e a faixa “Self Control” nos resumos desportivos do canal televisivo britânico Sky Sports.

 

“O meu primeiro álbum foi o resultado das emoções e sentimentos que havia vivido até então. Foram muitas horas a fazer beats, sons e ritmos em alturas de desamores e paixões não correspondidas. Daí o nome Beatsound Loverboy”, explica Slimmy. Recorde-se ainda que no seguimento do lançamento do seu primeiro álbum, o músico percorreu o país com a tour Sex&Love que decorreu entre 2007 e 2009 e registou mais de 150 concertos, com destaque, por exemplo, para os espetáculos nos festivais Paredes de Coura, em 2007, e no Marés Vivas, em 2008.

 

“Half a Saint, Half a bitch”… Assim se chama o próximo trabalho que Slimmy vai apresentar em 2018 e cujo single “What Would I Do” já pode ser ouvido nas rádios portuguesas. Ainda no seguimento do novo trabalho, o single “Alive” foi escolhido para a campanha “Portugal Invasion”, que visa um mês de airplay na radio norte-americana Idobi Anthm, uma das rádios com mais visitas online no mundo.

 

Céu aquece Casa da Música…

Entre a terra e o Céu, definitivamente o Céu ganhou numa noite cheia de sensualidade. Era o regresso a Portugal da cantora Brasileira para o primeiro de dois concertos integrados na edição de 2017 do Misty fest. O segundo acontece hoje, 7 de Novembro em Lisboa.

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Do Brasil, Céu trouxe “Tropix”, o seu quarto disco onde o registo groovie jazz impera numa sucessão de ritmos quentes e sensuais. O regresso a Portugal depois da digressão ter conquistado os países do norte da Europa. Singela mas transpirando sensualidade, Céu traz o pecado, o amor e a traição. Joga com as palavras rebuscando samba onde ele não existe, pecando com as letras da mensagem a transmitir, como se o diabo estivesse no(a) Céu.

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As fragilidades reais de uma vida amorosa atribulada acabam por ser transmitidas em palco, mesmo de cara lavada como Céu canta, de um forma expressiva e emotiva, qual diabo no Céu. Sob uma varanda suspensa, Céu envolve o ambiente numa homenagem a todos os latinos, seguindo caminho pelas sonoridades anglo saxónica a apelar por uma mudança. Leva os pecados até ao ano de 2005, com menino bonito, do seu primeiro disco num registo de irreverência musical única, acentuando o ritmo groovie jazz sempre assente num linha de baixo envolvente, tal como a sua presença em palco. Recupera de forma sentida canções de Caetano e de Gal Costa, a Tropicalia a fundir-se com "Tropix".

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Segue com os pecados do amor ao longo do concerto até ao infinito do encore, onde a devassa do morte se faz sentir como o terminar de uma aventura algo sombria.

Um concerto curto para uma sala cheia a marcar o regresso ao Porto do Misty Fest.

 

Todas as fotografias aqui
Reportagem e fotografias: Paulo Homem de Melo

Tontos acabam de editar Single de estreia… “Demoras”

Tontos é um projecto musical com influências maioritariamente rock que tenta ser despretensioso no que diz respeito à atitude e estado de espírito. Uma banda de canções fortes com uma sonoridade vincada pela forte personalidade de cada elemento, que reflectem a unidade musical que somos.

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A banda nasce de uma união musical despreocupada entre Vasco Boucinha (voz principal e guitarra) e Joel Cabeleira Costa (guitarra e voz) que acabou por gerar várias composições que tiveram origem no início do  verão de 2015. Só em meados de Março de 2017 é que a banda viria a estar completa onde ganhou a sonoridade actual com a entrada de Júlio Guerreiro (teclas) Sérgio Julião (baixo e voz) e David Campos (bateria).

"Demoras" é o primeiro single de Tontos, uma banda de elementos com muita experiência e muita estrada. Uma banda maioritariamente habituada a tocar a música dos outros, mas que agora se aventura na escrita da sua própria música. A sua primeira criação colectiva está a partir deste momento à vista de todos

Festival Porta-Jazz 2017… Maior edição de sempre é já em Dezembro

Concertos, lançamentos de discos, oficinas e jam sessions, o Festival Porta-Jazz está de regresso com a maior edição de sempre. De 2 a 9 de Dezembro, o Porto vai receber 70 músicos profissionais, 20 dos quais estrangeiros, numa programação composta por 17 concertos entre estreias e parcerias artísticas.

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O Rivoli, a Casa da Música, a FEUP (Faculdade de Engenharia da Univ. do Porto), o Passos Manuel e a Sala Porta-Jazz – sede da associação – vão ser os palcos da 8.ª edição do festival. Haverá ainda oficinas na ESMAE (Escola Superior de música, Artes e Espectáculo) e um encontro de escolas de jazz no Conservatório de Música do Porto.

 

Em breve será divulgada toda a programação da 8.ª edição do Festival Porta-Jazz que, este ano, se apresenta como o maior festival de jazz em Portugal.

“Ao Sabor da Bíblia”… a teoria e a prática da Cozinha pelo chef Luís Lavrador

Com lançamento e apresentação agendadas para os próximos dias, na Figueira da Foz e em Lisboa, o livro “Ao sabor da Bíblia” apresenta-se como um duplo convite: primeiro, a um percurso pela história da comensalidade, desde os primeiros tempos até ao início do Cristianismo, e, de seguida, como uma convocação à experiência gastronómica da confeção e degustação de menus onde imperam alimentos, temperos e sabores que marcam o itinerário da história judaica e cristã.

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O novo título publicado pela Alêtheia Editores é, portanto, um livro de receitas, mas também um livro de história e de antropologia. Da autoria de Luís Lavrador, docente na Escola de Hotelaria de Coimbra, primeiro chef português a tirar o doutoramento em Portugal e chef da Seleção Portuguesa de Futebol, Ao sabor da Bíblia revive alguns dos banquetes, ceias e bodas retirados dos principais relatos escritos da história humana; apresenta e reflete os intervenientes, os motivos e os objetivos que levaram à realização destes episódios.

 

Com base na Bíblia Sagrada, a obra evidencia as marcas diferenciadoras e também a base comum entre as mesas dos judeus e dos cristãos e, antes disso, a vivência da refeição como experiência de paixão e de afeto, de bênção e de punição, isto para mostrar também a sua componente simbólica e espiritual. Nas palavras do autor citando Eça de Queiroz, depois de um percurso histórico e de contexto mais teórico, Ao Sabor da Bíblia propõe-se entregar o discurso às caçarolas. Porque o texto bíblico é rico e descreve um grande número de refeições, Luís Lavrador sugere um conjunto de ementas inspiradas nas mais importantes refeições bíblicas, com propostas de ementa para o Natal, para a Páscoa, para um banquete, ou mesmo para um dia de lazer, entre outras.

 

Os alimentos, os temperos, as formas de confeção propostas são as descritas na Bíblia, naturalmente com um trabalho de reconstituição que respeita o rigor histórico, com o livro sagrado como guia, no caso como guia gastronómico.

 

O lançamento da publicação tem lugar a 11 de novembro, sábado, no Casino Figueira, na Figueira da Foz, às 17:30. A obra terá apresentação em Lisboa na quinta-feira seguinte, a 16 de novembro, às 18:00, na Escola de Hotelaria de Lisboa. Em ambas as cidades, a apresentação estará a cargo de Maria Helena Cruz Coelho e Paula Barata Dias.

Pedro Teixeira Silva apresenta "Primeiro Ato" em formato digital

"Primeiro Ato”, é o titulo do primeiro trabalho em nome individual de Pedro Teixeira Silva. Este é sem duvida um trabalho aguardado com expectativa, do músico oriundo da Clássica, apostando numa forma diferente de ver, ouvir e sentir a música.

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Da sua carreira como compositor, constam sete álbuns editados com os “Corvos” e “Secret Lie”, várias bandas sonoras para cinema, inúmeros temas que fazem parte do universo das telenovelas e obras eruditas estreadas por diversas orquestras e solistas.

 

Cruzando os mundos entre a música clássica e o “Pop Rock” como lhe é peculiar, Pedro Teixeira Silva reúne neste projeto amigos músicos cantores e letristas nacionais, a darem vida às suas composições de forma versátil e adaptando o seu estilo musical aos diferentes intérpretes.

Jorge Palma, José Cid, Pedro Chagas Freitas, Mundo Segundo, elementos da orquestra sinfónica portuguesa entre muitos outros são alguns dos seus convidados. "Primeiro Ato” disponivel a partir de 17 de Novembro em formato digital.

V Concurso Nacional de Cervejas Caseiras e Artesanais… Os vencedores

Já são conhecidas as cervejas vencedoras da 5ª edição do Concurso Nacional de Cervejas Caseiras e Artesanais: "Hooligan Hill" (Categoria Lager), "Patersbier" (Categoria Ale) e "Lancaster" (2ª Taça BJCP Portugal/ estilo English Brown Ale). A realização das provas de avaliação decorreu, entre os dias 28 de Outubro e 4 de Novembro, pela primeira vez, em três cidades: Portimão (Hamburgueria B&B), Lisboa (Cerveteca) e Porto (Catraio).

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Na categoria Lager ganhou o alemão Stefan Hunold, já há alguns anos residente no Algarve e repetente no lugar cimeiro desta categoria, com uma Baltic Porter, a "Holligan Hill". Nas Ale, a vitória sorriu a José Gonçalves, com uma Trappist Single, a "Patersbier"; e, finalmente, na 2ª Taça BJCP Portugal, o pódio foi encimado por Olivier Vincent, cervejeiro belga também a residir no Algarve, a "Lancaster".

 

Foram 4 dias de grande convívio da comunidade cervejeira portuguesa! Para além da avaliação em si, foram também promovidas actividades como a realização de um quiz cervejeiro, visita a instalações cervejeiras, almoços de confraternização, apresentação da cerveja vencedora da categoria Lager do ano passado, a "Choc Resistant" (elaborada nas instalações da Post Scriptum Brewery), entre outras.

 

A edição de 2018 do concurso já está a ser preparada! Entretanto, aguarda-se com muita expectativa as cervejas que resultarão da atribuição do prémio aos primeiros lugares de cada uma das categorias, e que permitirá aos vencedores repercutir as suas receitas em instalações de reconhecidas cervejeiras artesanais, este ano, da Dois Corvos, da Maldita e da D’os Diabos.

“Eixo Y” é o novo álbum dos Per7ume

Uma das bandas de referência do pop nacional, os Per7ume estão de regresso com um novo álbum de originais. “Eixo Y” é o seu nome e é o segundo de três volumes que, como nas três dimensões, se compartimentam em diferentes vectores mas que, na convergência, se completam.

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Em inglês “Y” significa “Why” (porquê), e é a esta pergunta que queremos indagar o público, acicatando-lhe a necessidade de se interrogar sobre as questões fundamentais; foi nesse sentido que se desenvolveu a escrita e a composição deste 5º álbum dos Per7ume.

 

A analogia com a língua inglesa prende-se com o facto da banda trabalhar neste compêndio a internacionalização do projeto, através da inclusão de um tema original na língua de Shakespeare, sendo para os Per7ume uma estreia. “For hope (the world is changing)” será o último single extraído de “Eixo Y”, que reserva grandes surpresas em 2018. 

 

Carlos Leitão vence prémio “Mais Alentejo”

No passado dia 3 de novembro, a revista “Mais Alentejo” premiou os que, em 2017, mais se destacaram em áreas tão diversas como a gastronomia, literatura, passando pela televisão, politica, teatro, etc. Entre vencedores como Júlio Isidro, Camané, Manuel Alegre, Rodrigo Guedes de Carvalho ou Maria do Céu Guerra, entre muitos outros, este ano o prémio “Mais Música” foi, merecidamente, entregue ao fadista Carlos Leitão. Depois de ter atuado na XVI Gala da revista “Mais Alentejo”, foi visivelmente surpreso e emocionado que Carlos Leitão, recebeu o galardão e num discurso emotivo dedicou-o ao pai, falecido em 2016.

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Segundo as suas próprias palavras, “Arraiolos será sempre a minha morada certa, foi lá que me tornei homem e que me inspiro em muito do que componho...”

Filho e neto de Arraiolenses, o cantor, compositor e músico lisboeta, assume-se de alma e coração alentejanos. Desde cedo, Arraiolos foi a sua terra de eleição e nela fez morada certa aos 23 anos e ainda hoje aos 38, mantém casa naquela vila alentejana. Por isso diz que “…qualquer prémio é sempre muito importante, mas, este tem o sabor especial de ser entregue por um órgão de informação alentejano agradeço imenso a nomeação e, naturalmente, ter ganho!”.

 

Depois de em março ter lançado o seu segundo disco de originais e estando já a pensar no reportório do terceiro, neste momento Carlos Leitão prepara em conjunto com a VS Management e os seus músicos, uma tour nacional que conta com o apoio da Associação Mutualista Montepio.