Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Glam Magazine

Glam Magazine

ModaLisboa Luz… Cores e Etnias a desligar a Luz

Morecco, Nair Xavier, Eureka, Olga Noronha, Nadir Tati, Luís Carvalho, Mustra e Filipe Faísca apresentaram ontem as suas coleções para o verão 2018.

301.jpg

Morecco cruzou as cores e os trajes do Rajastão com a Moda e o universo estético do início do século XIX. João Magalhães, designer da marca, reinterpretou o sportswear ocidental, reciclando materiais como o PVC e os bordados. Transparências, cores fortes e aplicações de rendas, penas, pelo, pele e fitas marcaram as suas propostas.

302.jpg

Nair Xavier apresentou uma coleção de menswear citadina e contemporânea, que aliou o seu design e inovação à excelência da produção da empresa Diniz & Cruz. Nesta estação, a jovem designer refletiu sobre a ancestralidade, cruzando o legado do grupo revolucionário, Black Panthers, na década de 70, com a identidade da tribo Maasai.

Eureka apresentou uma coleção de calçado com uma abordagem “glam-natural”, focada no artesanal. O minimalismo destacou-se com silhuetas delicadas, uma paleta de cores subtis e materiais metálicos. A marca apresentou também sneakers inspirados nos anos 90 e as propostas dos designers Nuno Gama e Luís Carvalho, no âmbito das COxLABS.

303.jpg

Olga Noronha surpreendeu, uma vez mais, pela diferença. Nesta estação, a jovem designer de joalharia procurou “espelhar e revelar variações físicas e (in)clemências emocionais” através de um conjunto de 8 esculturas vestíveis feitas em aço e resina epoxi pigmentada.

304.jpg

Nadir Tati voltou a trazer a tradição e estética africana para a passerelle da ModaLisboa. Para senhora propôs vestidos longos em tecidos africanos multicoloridos. Para homem: calças e camisas de linha reta, com encaixes de tecidos padronizados.

305.jpg

A forma e textura da águia foram a inspiração de Luís Carvalho. Nesta estação, o designer trabalhou silhuetas mais retas e longas, com várias layers, plissados e folhos, e uma paleta de cores composta essencialmente por tons pastéis. O ocre surgiu como tom de contraste em materiais mais estruturados como as sarjas de algodão e os alinhados, bem como nos tecidos mais fluidos como os cetins e cupros.

306.jpg

Mustra apresentou uma coleção de menswear citadina, contemporânea e sofisticada, inspirada numa viagem a Sicília e nas silhuetas dos anos 1950. A cor e os padrões florais, gráficos, vichy e listrados foram protagonistas.

307.jpg

Filipe Faísca fez as honras de encerramento desta 49ª edição da Lisboa Fashion Week. Na sua coleção, intitulada “Fertilizer”, o criador trouxe o passado ao presente, trabalhando fibras tradicionais como o algodão, linho, seda e viscose com acabamentos tecnológicos inovadores. Bordados, foil, padrões, rendas, vidrilhos conferiram texturas múltiplas às suas elegantes e femininas propostas.

Mais fotografias no página do facebook da Glam Magazine
Texto: Helena Dias
Fotografias: Paulo Homem de Melo