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Glam Magazine

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“Lazarus Cast Album” inclui as últimas gravações de David Bowie

Lazarus Cast Album” é editado a 21 de Outubro e conta com versões de temas de David Bowie, interpretados pelo elenco e banda da produção original nova-iorquina do espetáculo Lazarus (estreia, no Reino Unido, a 8 de Novembro). Além dos clássicos re-interpretados, o álbum inclui as três últimas gravações de estúdio de Bowie: “No Plan”, “Killing a Little Time” e “When I Met You”.

O álbum já se encontra em pré-reserva, com download imediato das versões “Life On Mars?” e “Lazarus”. 

Lazarus Artwork.jpegLazarus Cast Album” foi gravado a 11 de Janeiro de 2016, dia seguinte ao desaparecimento de David Bowie, o que acabou por sublinhar a emotividade destas gravações. Este é, portanto, um registo único de um momento fundamental da música do século XXI.

 

Lazarus Cast Album

 

CD 1:

  1. “Hello Mary Lou (Goodbye Heart)” – Ricky Nelson
  2. “Lazarus” – Michael C. Hall & Original New York Cast of Lazarus
  3. “It's No Game” – Michael C. Hall, Lynn Craig & Original New York Cast of Lazarus
  4. “This Is Not America” – Sophia Anne Caruso & Original New York Cast of Lazarus
  5. “The Man Who Sold The World” – Charlie Pollack
  6. “No Plan” – Sophia Anne Caruso
  7. “Love Is Lost” – Michael Esper & Original New York Cast of Lazarus
  8. “Changes” – Cristin Milioti & Original New York Cast of Lazarus
  9. “Where Are We Now” – Michael C. Hall & Original New York Cast of Lazarus
  10. “Absolute Beginners” – Michael C. Hall, Cristin Milioti, Michael Esper, Sophia Anne Caruso, Krystina Alabado & Original New York Cast of Lazarus
  11. “Dirty Boys” – Michael Esper
  12. “Killing A Little Time” – Michael C. Hall
  13. “Life On Mars” – Sophia Anne Caruso
  14. “All The Young Dudes” – Nicholas Christopher, Lynn Craig, Michael Esper, Sophia Anne Caruso & Original New York Cast of Lazarus
  15. “Sound And Vision” – David Bowie
  16. “Always Crashing in the Same Car” – Cristin Militia
  17. “Valentine's Day” – Michael Esper & Original New York Cast of Lazarus
  18. “When I Met You” – Michael C. Hall & Krystina Alabama
  19. “Heroes” – 4:43 – Michael C. Hall, Sophia Anne Caruso & Original New York Cast of Lazarus

CD 2:

  1. “Lazarus” – David Bowie
  2. “No Plan” – David Bowie
  3. “Killing A Little Time” – David Bowie
  4. “When I Met You” – David Bowie

Ditch Days… Novo single "Blue Chords" estreia hoje… "Liquid Srings" chega às lojas na sexta-feira

Liquid Springs”, álbum de estreia que chega às lojas dia 23 de Setembro com o selo da Antena 3, é a prova disso mesmo. Um lugar imaginado pela banda e pintado pelas nove canções que o compõem, onde os elementos mais exóticos co-existem com naturalidade junto de cenários urbanos. Ouvir o disco do início ao fim é realizar uma visita guiada a todos os cantos de "Liquid Springs" e um convite a passear por todas as suas praias, parques e avenidas, à boleia de melodias indie, ambiências envolventes e texturas cinematográficas.

dd.jpgGravado e produzido por Miguel Vilhena (Savanna), entre Outubro de 2015 e Agosto de 2016, vai ser editado pela Pontiaq e foi precedido pelo single “Melbourne” (editado em Março e integrante da colectânea “Novos Talentos FNAC 2016”). Durante esse período, a banda marcou presença em palcos como o Festival FNAC Live, Festins e Indie Music Fest. Para o último trimestre do ano, os Ditch Days embarcam numa tour de mais de dez datas que pretende levar “Liquid Springs” a passear pelo pais.

 

Ditch Days nasce do desejo de dar forma ao imaginário de Guilherme Correia, José Crespo, Luís Medeiros e Rafael Traquino. Juntos, escrevem canções que traduzem o seu gosto pela estética despreocupada do rock alternativo dos anos 90, aliada à espacialidade do dream pop dessa mesma década e ao indie dos anos 00 em que cresceram. As suas canções, de apurado sentido pop, preocupam-se, acima de tudo, em criar um universo onde caibam todas as referências visuais, sonoras e empíricas dos quatro jovens lisboetas. Mais do que música feita para cantar ou dançar, as guitarras oníricas e espaciais e os teclados maviosos presentes nas composições da banda aliam-se a samples emprestados de filmes e séries antigas e a linhas de baixo preocupadas em ficar no ouvido para materializar um imaginário onde a nostalgia, os sonhos e o meio envolvente são as palavras chave.

"Blue Chords", é o segundo single retirado de "Liquid Springs" e teve a sua estreia hoje.

 

Concertos de apresentação:

23 de Setembro 2016 - Sabotage (Lisboa)

30 de Setembro 2016 - Plano B (Porto)

Sérgio Godinho com Márcia no FOLIO 2016

A anunciada passagem de Sérgio Godinho pela edição 2016 do Folio – Festival Literário Internacional de Óbidos no próximo dia 23 de Setembro ganha, com a confirmação de hoje, ainda mais um ponto de interesse – a cantautora Márcia junta-se ao rol de convidados que o ‘escritor de canções’ terá no concerto que se realizará pelas 22H30 na Cerca do Castelo de Óbidos.

sergio godinho 0.jpgphoto: Paulo Homem de Melo / Arquivo Glam Magazine

 

Esta apresentação, concebida em especial para o evento, terá na presença de Márcia seguramente um dos pontos altos da noite. Aliás, tratar-se-á de um “regresso” aos palcos da cantora depois de uma curta paragem motivada por maternidade. O interesse é ainda maior se atentarmos no que Sérgio Godinho afirma: “Conheço a Márcia desde o “Cabra-Cega”, e desde aí não cessei de me espantar com a enorme inspiração da sua escrita, a sua maneira especial de compor, a sua voz tão adequada às canções, e aquela serenidade graciosa com que pisa o palco. A importância deste festival literário mais do que justifica o convite que lhe fiz para cantarmos um par de canções, das minhas e das dela”. Uma delas, apostamos, será “Às vezes o amor”, tema original de Sérgio Godinho publicado em “Ligação Directa” e que Márcia recuperou numa versão minimalista no álbum “Voz & Guitarra II”.

 

Neste concerto, Sérgio Godinho terá na presença de Filipe Raposo ao piano a sua base instrumental, as canções, das mais antigas às mais recentes, ganham nova vida através da sensibilidade ímpar do instrumentista. Terá mais um formato de recital, e para este evento e aquele espaço escolhi cantar apenas com um pianista, o extraordinário Filipe Raposo.

Trata-se de uma colaboração algo recente mas que tem sido vivida com enorme entusiasmo tendo inclusive resultado na composição em parceria do tema “Sobe o Calor” para a banda sonora do filme “Refrigerantes & Canções de Amor” publicada o mês passado. Mas haverá ainda lugar a uma outra surpresa: a presença do encenador, coreografo e bailarino Rui Horta desta feita num papel bem distinto do habitual – “O Fugitivo” será o tema em que Sérgio Godinho se cruzará com Rui Horta no palco.

 

A participação de Sérgio Godinho no Folio 2016 será ainda complementada com a participação na “conversa/palestra” moderada por Nuno Pacheco “Escrevendo canções, cantando estórias. construindo utopias” que terá também Aline Frazão e Pierre Aderne no painel e decorrerá no dia 25 no âmbito da programação do festival. Uma dupla presença no evento celebrada por Sérgio Godinho: "Gosto muito de festivais literários. E na minha nova vida de ficcionista, tive ocasião de participar em vários, aqui e no Brasil. Mas Óbidos será uma estreia, e por certo uma grata estreia. A nova vida da vila agora literária trará por certo um impulso a toda a região e à própria localidade, e eu fico feliz por isso. Aqui, virei na qualidade de escritor de canções, por certo uma escrita específica e que tantos desafios me trouxe, ao longo dos anos.”

 

Sérgio Godinho no Folio 2016:

23 de Setembro 2016 - Cerca do Castelo – Sérgio Godinho com Filipe Raposo e participações de Márcia e Rui Horta (22h30)

 

25 de Setembro 2016 - Praça Santa Maria - “Escrevendo canções, cantando estórias. construindo utopias” com Sérgio Godinho, Aline Frazão e Pierre Aderne com moderação de Nuno Pacheco (21h30)

 

AGENDA (Outubro):

1 de Outubro 2016 - Teatro Virgínia (Torres Novas)

5 de Outubro 2016 - Fórum Municipal Teatro Luísa Todi (com Jorge Palma, “JUNTOS”) (Setubal)

7 de Outubro 2016 - Auditório Municipal (Seixal)

28 de Outubro 2016 - Academia Almadense (Almada)

Helder Moutinho ao vivo no CCB em Outubro

No ano em que grava o seu quinto disco, considerado pela critica como um dos trabalhos discográficos mais emblemáticos dos últimos anos, Helder Moutinho apresenta-se pela primeira vez no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém.

O Manual do Coração” lançado em maio deste ano, foi escrito na totalidade por João Monge para as composições de Carlos Barretto, João Gil, Zeca Medeiros, Manuel Paulo, Marco Oliveira, Mário Laginha, Pedro da Silva Martins, Luís José Martins, Ricardo Parreira e Vitorino.

GLAM - Helder Moutinho

 photo: Paulo Homem de Melo

 

"O Manual Do Coração" foi recebido com nota máxima pela imprensa portuguesa, em concreto pela crítica de Gonçalo Frota (Ípsilon/Público). No artigo publicado no suplemento do jornal, "O Manual Do Coração" é tido como um triunfo pessoal e artístico, "um álbum de absoluta mestria no desenho de uma sonoridade fadista que não se esforça por soar a fado", arrepiante do primeiro ao último segundo.

 

Helder Moutinho: Voz

Ricardo Parreira: Guitarra Portuguesa

André Ramos: Viola de Fado

Ciro Bertini: Baixo Acústico

 

CCB (Lisboa)

8 de Outubro 2016 | 21.00h

Braga Music Week… Programação

A Braga Music Week, semana gorda de nove dias dedicados a diversas actividades que prometem inundar Braga de música, segue este ano para a sua quarta edição, que decorre de 30 de Setembro a 8 de Outubro na capital minhota. O projecto, organizado em conjunto pela NAAM Barroselas, Bazuuca e MOOH Biscates Transmédia, rompe com géneros, idades e preconceitos, procurando dinamizar diversos pontos da cidade e variadas vertentes musicais, que vão da pop ao folk, do rock ao heavy metal.

bbg.jpgCada dia está associado um conceito único que vai para além do estilo praticado e poderá ser um espectáculo efervescente num dos afamados largos da cidade, um sarau acústico em casa de alguém conhecido, um pequeno festival de metal num espaço abandonado ou uma sequência de concertos que seguem o NAAMOBILE, uma espécie de muralha de som móvel que vai percorrendo concerto a concerto vários pontos do Centro Histórico até terminar em frente à grandiosa Sé Catedral. Há também churrascos, futeboladas e programação de rádio realizada especialmente para o efeito a cargo da Rádio Universitária do Minho.

 

Os eventos são na sua maioria de entrada livre, por isso peguem no leve casaquinho de Outono e saiam à rua, afinal de contas, é a música que se celebra, e com música se celebra a música.

 

Programação:

30 Setembro 2016

Centro Histórico:

22:00 MR. MOJO

23:00 SOLAR CORONA

00:00 THE SUNFLOWERS

Juno

01:00 ADOLFO LUXÚRIA CANIBAL

Theatro Circo

21:30 BRG COLLECTIVE

 

1 Outubro 2016 (Dia Internacional da Música)

Centro Histórico:

21:00 BRUMA

22:00 IMPLODING STARS

23:00 WITHOUT FACE

00:00 BOTTLECAP (Suécia)

Juno:

01:00 LUDOVIC

Theatro Circo

21:00 BRG COLLECTIVE

Gnration:

10:00 PALI

 

2 Outubro 2016

Pavilhão Desportivo

16:00 TORNEIO FUTSAL

18:00 TRANSMEDIA BITCHES

 

3 Outubro 2016 (Um ao Molhe)

Mavy:

22:00 QUIZ NIGHT

23:00 O MANIPULADOR

00:00 BRAGA MUSIC WEEK SS

 

4 Outubro 2016 (Bracaralhada)

Comércio Local:

22:00 NO!ON

23:00 SALOMON JAKOBSSON (Suécia)

00:00 RATERE

01:00 INFEATHERS

 

5 Outubro 2016 (De Porta Aberta)

Na Tua Casa:

18:00 SURPRESA – CASA #1

19:00 SURPRESA – CASA #2

20:00 CHURRASCADA SÓNICA – CASA #2

21:00 SURPRESA – CASA #2

22:00 SURPRESA – CASA #3

 

6 Outubro 2016 (Quinta Dimensão)

Rádio Universitária do Minho

17:00 EMISSÃO ESPECIAL: THE BEATLES – “REVOLVER”

19:00 CONCERTO EM STREAMING

Rock Star Pub:

22:00 VERDUN (França) + VIRCATOR

 

7 Outubro 2016 (Noite de Aço)

Casa Esperança:

22:00 PÉ ROTO

23:00 REPRESSÃO CAÓTICA

00:00 DISTHRONE

01:00 BODYBAG (Espanha)

02:00 DJ SWR

Sé La Vie:

22:30 OLD YELLOW JACK

Theatro Circo:

21:30 ROCKY MARSIANO

 

8 Outubro 2016 (Night Out)

Casa Esperança:

22:00 WHALES

23:00 NICE WEATHER FOR DUCKS

00:00 GHOST HUNT

01:00 KILLIMANJARO

02:00 BAZUUCA SS

 

 

 

 

Captain Boy continua a navegar

Captain Boy está neste momento a preparar o seu disco de estreia que tem lançamento agendado para Janeiro de 2017. Até lá o Capitão continua a navegar e a lançar âncora em alguns portos para apresentar o seu trabalho.

O próximo espectáculo será no dia 24 de Setembro na Fábrica das Palavras em Vila Franca de Xira. Segue-se um regresso à cidade berço no dia 8 de Outubro onde o Artista se vai apresentar no Festival Mucho Flow pelo segundo ano consecutivo. Dia 15 de Outubro Captain Boy leva o navio até Alcobaça, onde vai tocar no Books & Movies fechando a noite depois de Filho da Mãe.

GLAM - Captain Boy.jpgphoto: Paulo Homem de Melo / Arquivo Glam Magazine

 

Desde a saída do seu EP em 2015, Captain Boy já apresentou o seu trabalho em várias cidades, tendo passado por Lisboa, Porto, Guimarães, Braga, Leiria, Viana do Castelo, Tui, Ourense, entre outras.

O primeiro single do seu disco de estreia chama-se “Tango

 

Captain Boy é o alter ego do músico Pedro Ribeiro. Vagabundo com voz rouca e guitarra a tiracolo, Captain Boy canta histórias que transcendem o tempo. A sonoridade ferrugenta acompanha-o em todas as actuações remetendo-nos para um ambiente como se nós próprios estivéssemos a bordo de um barco imaginário.

Benjamim no CCB…

O escritor de canções que passou quatro anos radicado em Londres voltou para Portugal em 2013 para se instalar no coração do Alentejo. Regressou para escrever canções novas e revolucionar a sua maneira de olhar para o mundo.

Luís Nunes, nome de batismo, voltou pela necessidade de escrever na sua língua, refletir sobre o seu universo específico, falar sobre as pessoas que existem no seu dia-a-dia sem a barreira da linguagem. Benjamim voltou às raízes.

GLAM - Benjamim.jpgphoto: Paulo Homem de Melo / Arquivo Glam Magazine

 

Auto Rádio” (2015), considerado o melhor álbum do ano por vários meios de comunicação social, é um disco que vai buscar tanta inspiração ao Duo Ouro Negro, à Lena d'Água, ao Chico Buarque, ao Zeca Afonso como ao Bob Dylan que lhe encheu a juventude de sonhos de uma terra distante, aos Beatles, aos Beach Boys e a todas as coisas que o fazem mexer. “Auto Rádio” é um disco para viajar de carro, em casa ou em qualquer lado que qualquer pessoa deseje.

 

CCB / Pequeno Auditório (Lisboa)

1 de Outubro 2016 | 21.00h

Live Low lançam primeiro álbum em Outubro…

É com dois anos de maturação, troca de ideias e trabalho que Live Low se estreia, finalmente, no formato longa-duração, em mais uma edição com a chancela Lovers & Lollypops. “Toada”, o novo registo do agora quarteto, revitaliza um cancioneiro do folclore português com base nos ritmos do trabalho que essas canções aliviavam, reinterpretando-o e reconstruindo-o com as composições e timbres complexos da música electrónica.

untitled.jpgNa dimensão de Live Low, formados por Pedro Augusto, Miguel Ramos, Ece Canli e Gonçalo Duarte, existem canções que não raramente ouvimos na voz de José Afonso, Vitorino, GAC e Brigada Victor Jara, assim como uma versão de “Lembra-me um Sonho Lindo” de Fausto Bordalo Dias.

Com edição prevista para dia 17 de Outubro, “Toada” chega aos palcos pela primeira vez nos dias 21 e 25 de Outubro, no Circulo Católico de Operários do Porto e no MusicBox de Lisboa, respectivamente, e no dia 5 de Novembro em Lagos, a propósito do festival Verão Azul.

“A Festa” da comemoração dos 20 anos da Companhia Paulo Ribeiro chega agora ao CCVF

Chega agora ao Centro Cultural Vila Flor o espetáculo que Paulo Ribeiro concebeu como comemoração dos 20 anos da companhia que criou. Para assinalar este número redondo, o coreógrafo cria um espetáculo que marca assim um ponto de viragem na sua carreira, depois de atingir a maturidade plena que o faz ansiar por uma nova fase criativa. Paulo Ribeiro assume sem rodeios: “É esta a minha festa. Quero festejar para dar corpo às motivações interiores e secretas. Dar corpo à utopia, à expetativa, à vontade de criar uma plataforma de entendimentos e cumplicidades. E isso não se limita ao espaço circunscrito do palco. Estende-se a todos os que estão presentes, sejam eles passivos ou ativos.”.

_Y0A3778.jpgPhoto: Direitos Reservados

 

Apesar da angústia provocada pelo desgaste criativo, que reconhece sem pudores, Paulo Ribeiro afirma que também isso é meritório de celebração uma vez que “celebramos a totalidade das nossas possibilidades físicas e mentais.” A companhia, batizada com o seu nome, nasceu em 1995 e conta com mais de duas dezenas de criações, comprovando um percurso longo que se funde com a própria história da chamada nova dança portuguesa

_Y0A4048A.jpgPhoto: Direitos Reservados

 

Estreada em novembro do ano passado, “A festa (da insignificância)” põe em palco dez bailarinos ao som de músicas de Ben Harper ou Tom Zé e de propostas contemporâneas de Matthew Shlomowitz. A Companhia Paulo Ribeiro traz assim a Guimarães esta criação que se assume como uma festa, na qual o coreógrafo tem a pretensão de materializar motivações, desejos e ânsias. “Uma peça do tato, do contacto, da sensualidade”, como afirma o próprio, uma festa do corpo, portanto, e de tudo quanto ele representa, desde a sua fisicalidade até ao éter da existência. “A festa (da insignificância)” é uma celebração de muita coisa. É a celebração dos 20 anos da companhia, dos 30 anos de carreira do bailarino e coreógrafo Paulo Ribeiro e a celebração da vida. Uma peça feliz, uma festa, uma manifestação de prazer, que se estende do autor ao palco e do palco ao público. E também ao CCVF.

 

Centro Cultural Vila Flor (Guimarães)

24 de Setembro 2016 | 22.00h

Vive Les Cones… no regresso das Festas Bazuuca…

Depois da habitual pausa de verão as festas mensais da Bazuuca no Sé La Vie estão de regresso.

Para a rentrée foram convidados o duo Jean Mocard & Jean Ronde. Vindos do bairro Favela da cidade de Paris, Vive les Cônes tem protagonizado um sem número de aparições em festas e raves locais para instalar a festa desconfortável e a sedução em longas exposições.

bbb.pngUm registo inegavelmente electrónico cruza-se com harmonias etéreas provocando a estranheza até que esta se entranhe e dance em lugar das pernas, até ao silêncio. Como de costume, depois do concerto, a festa continua com Bazuuca SoundSystem. João Pereira aos comandos da mesa de mistura, destrocando malhas atrás de malhas, sem nunca deixar que o ritmo se perca.

 

Sé La Vie (Braga)

23 de Setembro 2016 | 22.30h

Vircator no próximo fim-de-semana em Espanha, a anteceder a Braga Music Week

Os Vircator, quarteto de Viana do Castelo composto por Alexandre Carvalho (voz e guitarra), Marcelo Peixoto (baixo), Paulo Noronha (bateria) e Gustavo Ribeiro (guitarra), apresentam-se nos próximos dia 23 no Distrito 9, em Vigo, e no dia 24, no CS Fuscalho, em La Guardia, prosseguindo a digressão de apresentação do álbum de estreia "At The Void's Edge", editado em Janeiro de 2016.

GLAM - Vircator.jpgphoto: Sergio Magalhães / Glam Magazine

 

Após o reconhecimento da crítica especializada, das apresentações nas principais salas de concertos de Norte a Sul de Portugal, e da digressão europeia por Espanha, França, Áustria, Alemanha, e Holanda, os Vircator participaram nalguns dos festivais de Verão mais especializados como o Sonic Blast Moledo, IndieotaFestaval, Ignition, ou, Rock D’Ouro, e vão ainda participar na Braga Music Week, para além dos showcases FNAC que seleccionou o single “Tunguska” para a compilação Novos Talentos 2016.

 

Noiserv lança segundo single "Vinte e três" do novo disco “00:00:00:00”

Três anos depois da edição do último longa duração, noiserv regressa com disco novo. “00:00:00:00” é o nome do sucessor de “Almost Visible Orchestra”, e é descrito pelo músico lisboeta como “a banda sonora para um filme que ainda não existe, mas que talvez um dia venha a existir”.  É um disco diferente daquilo que noiserv nos tem habituado, a “orquestra de sons” que tão bem lhe conhecemos deu lugar ao som de um piano tocado a muitas mãos, enquanto da sua voz vemos sair, nos temas não instrumentais, histórias em português.

Image1.jpgO artwork ganha uma posição de destaque onde a sua total transparência, de cor mas não de contéudo, reforça a ausência do filme ainda por fazer com a história de qualquer um de nós.

Oito canções perfazem “00:00:00:00”, um dos discos mais conceptuais do músico lisboeta. “Vinte e Três” é o segundo single, depois de em finais do mês passado ter sido apresentada a música “Sete”. O lançamento está marcado para o dia 28 de Outubro e o concerto de apresentação será a 10 de Novembro no Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa.

Com quase 12 anos de existência, noiserv, “homem-orquestra”, ou banda de um homem só, tem vindo a afirmar-se como um dos mais estimulantes projectos da nova geração de músicos portugueses. No currículo conta com o bem sucedido disco de estreia “One Hundred Miles from Thoughtlessness” (2008), o EP “A Day in the Day of the Days” (2010), e “Almost Visible Orchestra” (2013), disco distinguido como melhor do ano pela Sociedade Portuguesa de Autores e recentemente re-editado internacionalmente pela editora francesa naive, casa mãe de projetos como Yann Tiersen, M83, entre muitos outros

 

Próximos concertos:

14 de Outubro 2016 - Centro de Arte (Ovar)

29 de Outubro 2016 - Festival de Giverny, Giverny (FR)

5 de Novembro 2016 - Casa do Povo de Santo Estêvão (Tavira)

10 de Novembro 2016 - Teatro Municipal São Luiz / Lançamento “00:00:00:00” (Lisboa)

12 de Novembro 2016 - Stereolux, Nantes (FR)

13 de Novembro 2016 - La Sirène, La Rochelle (FR)

17 de Novembro 2016 - Cineteatro Alba (Albergaria-a-velha)

19 de Novembro 2016 - Centro das Artes do Espectáculo (Sever do Vouga)

25 de Novembro 2016 - La Gare de Coustellet, Maubec (FR)

27 de Novembro 2016 - Usopop, Sare (FR)

28 de Novembro 2016 - Librairie Le Festin Nu, Biarritz (FR)

29 de Novembro 2016 - Les Treize Arches, Brive (FR)

2 de Dezembro 2016 - File 7, Magny-le-Hongre (FR)

8 de Dezembro 2016 - Le Temps Machine, Joué-lès-Tours (FR)

9 de Dezembro 2016 - Fuzz'Yon, La Roche-sur-Yon (FR)

10 de Dezembro 2016 - Les Échappées, Lorient (FR)

 

Os mundos alternativos de João C. Sousa

Do Porto chega-nos João C. Sousa, compositor não instrumentista com percurso traçado no mundo audiovisual e que se prepara agora para lançar o seu primeiro registo a solo. “How to Switch Dimensions” é o single que precede esta nova fase do músico, uma criação sem lugar, tempo ou espaço que leva o ouvinte numa viagem pelos labirínticos confins da mente. Para explorar, sem reservas.

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photo: Promo

 

Desde a adolescência que compõe e grava a música que faz, tendo inclusivé feito parte de várias bandas de garagem em contexto pop. Em criança iniciou-se no estudo do piano na Escola de Jazz do Porto, tendo já em adulto dedicado-se ao violoncelo, no Conservatório de Música da Maia.

Ao longo do seu percurso, João C. Sousa tem tido a oportunidade de musicar cinema e publicidade. Em 2005 foi agraciado com o prémio “Novos Criadores” na categoria de composição musical. Em 2007 compôs a banda sonora original para a longa-metragem “Sombras - Um Filme Sonâmbulo” de João Trabulo sobre os universos multifacetados do poeta Teixeira de Pascoaes. Em 2013 assinou a música para o spot publicitário do IIIº Festival Internacional de Cinema (CINECOA) e para a exposição “3 Mini” realizada na “Máquinas de Outros Tempos”. Dois anos mais tarde compôs a música para o vídeo promocional de suporte ao livro de fotografia de Júlio Aires intitulado “6:30 a.m.”.

 

Melómano confesso, conserva na sua redoma intocável figuras como Bach, Purcell, Rameau, [...] Laurie Anderson, John Lurie, Jeff Buckley, Kraftwerk, Einstürzende Neubauten, Swans, Depeche Mode, Coil, ou os portugueses Noiserv, Clã, Mão Morta e Madredeus.

Acalenta ainda o sonho de poder vir a compor para teatro e para videojogos e para outros artistas/bandas.

Vagos Metal Fest 2017…

Depois do sucesso da primeira edição do Festival, a segunda edição do Vagos Metal Fest, realiza-se nos dias 11, 12 e 13 de Agosto de 2017, sempre com as melhores bandas do universo metal, que a fazem deste fim de semana, o melhor para umas férias cheias de grandes concertos, muito convívio e o ambiente que só Vagos pode proporcionar.

vagos.jpgAs primeiras confirmações apresentam nomes como Arch Enemy, Korpiklaani, Gama Bomb, Grunt, And Then She Came, Tales Of The Unspoken, Miss Lava e Brutality Will Prevail.

Mais novidades em breve...

Os primeiros nomes já aí estão, e com eles chega a primeira promoção de 500 passes de 3 dias, a 50€ até esgotarem ou até final de Outubro, em exclusivo na Live Event Ticketing.

Cave Story mostram primeira música "Body of Work" do novo disco "West"

O percurso dos Cave Story ficou desde cedo definido, confundindo-se com as suas intenções bárbaras de avançar no panorama pop com a desenvoltura do post-punk e a energia incontível do indie rock: é em direcção à infame revolução em que dançar é condição inegociável. Editadas as primeiras aventuras discográficas em formato EP, o trio das Caldas da Rainha prepara-se para se estrear no formato longa-duração com "West", registo onde desbravam refrães com a urgência do rock sem pôr de lado a doçura pop que nos agarra e envolve em electricidade.

WEST_CS_DIGITALCOVERART.jpgPercorrido Portugal de lés a lés com o EP de estreia na calha, os Cave Story preparam-se para levar a sua narrativa rupestre para outras paragens — “West” é o horizonte da banda das Caldas da Rainha, que vive o Ocidente, em Portugal e na Europa, como condição geográfica extrema, e encontra nestas canções o meio para expurgar medos e tédios. Agora com um novo enfoque nas cadências e ritmos pós-punk, o indie rock do trio desabrochou para uma pop orelhuda, onde as cores garridas destilam desprezo pelas lamentações juvenis, exactamente como exige a urgência e a rebeldia do rock.

Ao longo de doze canções, a pop dos Cave Story rasga sorrisos num bate-pé incessante, onde as intenções de tratantes como The Fall são expurgadas em revoluções dançantes de post-punk. Conforme ditam as regras, o trio faz questão não seguir directrizes.

 

Gravado nas Caldas da Rainha pela própria banda (excepto os temas “Body Of Work”, gravado nos estúdios Valentim de Carvalho em Lisboa com Luís Caldeira, e “Like Predicted”, gravado nos estúdios Sá da Bandeira no Porto por João Brandão), “West”, um conjunto de música que eleva as noções e canções rock a delícia pop, é a afirmação definitiva dos Cave Story no panorama nacional. "West" será editado dia 28 de Outubro em cd pela Lovers & Lollypops e em vinil pelo Musicbox.

Mr. Gallini estreia-se com “Bad Mood”

Quem é Mr. Gallini? É Bruno Monteiro, baterista do avassalador quarteto rock and roll luso Stone Dead. Pode ser descrito como várias pessoas numa só com uma borbulhante imaginação irrequieta. O que Mr. Gallini propõe é um vislumbre a esse imaginário particular com sons que emanam da sua mente como uma espiral de referências musicais de tempos idos onde o relógio pára e o tempo se dilui.

ddd.jpgNeste seu projecto a solo, o alter ego de Bruno Monteiro pode igualmente ser descrito como calmaria idílica Psych Harmonioso à beira mar em contraste com o acelerado dia a dia de quem não quer ceder a crescer e deixar para trás o charme, a inocência e a criatividade quasi-infantil que tantos de nós perdem com o passar dos anos.

Regressem a tempos mais simples em que a única preocupação com a vida é fazer isso mesmo: Viver!

 

Texto de Glenn Pires

Ólafur Arnalds… 7 viagens, 7 gravações na Islândia

Island Songs” é o nome do novo álbum de Ólafur Arnalds, um projeto inovador desenvolvido pelo compositor islandês, vencedor de um prémio BAFTA, em parceria com o realizador Baldvin Z.

Ólafur viajou por 7 cidades ao longo de toda a Islândia, onde colaborou com 7 artistas locais e em cada localidade compôs, gravou e interpretou uma nova composição com o artista convidado. O registo áudio e vídeo dessa colaboração era imediatamente partilhado no dia seguinte, sendo que semanalmente a Mercury Classics lançava o registo áudio e vídeo dessa parceria.

arnalds.jpgIsland Songs” é um projeto interativo que evoluiu no espaço digital. A base de fãs fiel de Arnalds pôde segui-lo nas suas viagens através de live-streams no Facebook, e noutras plataformas como Snapchat, Instagram, Twitter e Apple Connect.

Esta aventura foi sendo contada e registada em vídeo pelo aclamado cineasta Baldvin Z. Este período de 7 semanas resultou assim num filme musical de uma hora, incluindo conversas sobre a exploração da música, sobre história e identidade, de forma a criar um retrato musical forte da Islândia, país natal de Ólafur Arnalds e Baldvin Z.

Este é certamente o projeto mais ambicioso a que Ólafur se dedicou, tanto criativamente como logisticamente.