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Glam Magazine

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Carcass e Venom confirmados no VOA - Heavy Rock Festival.

Os icónicos Carcass e Venom são as derradeiras adições ao cartaz da edição de 2017 do VOA – Heavy Rock Festival, fechando assim o alinhamento de um evento que, como paragem obrigatória na época estival para qualquer melómano, se realiza pelo segundo ano consecutivo no Parque Urbano Quinta de Marialva.

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Nos dias 4, 5 e 6 de Agosto, o aprazível anfiteatro de Corroios vai receber 2 dos mais lendários nomes de que há memória nas últimas décadas no cenário da música extrema. 2 projetos conterrâneos, ambos são britânicos, surgidos em duas décadas distintas, uns na de 80 e outros na de 90, mas igualmente fulcrais e referenciais na proliferação de quatro das tendências – o death/grind/gore e death melódico, no caso dos primeiros; o thrash e black metal no caso dos segundos – que mais bandas produziram no movimento underground pré-Séc. XXI e que continuam a ter um impacto inegável em muito do que se faz hoje em dia nesses espectros.

Exemplos claros de perseverança, apesar dos hiatos e de várias reanimações, tanto os Carcass como os Venom mostram uma vitalidade de fazer corar de inveja muitas bandas mais jovens e, sobretudo, continuam a exorcizar uma dedicação à causa que não é, de todo, comum na sociedade frenética em que vivemos.

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Criados em 1986, num momento em que o talentoso guitarrista Bill Steer ainda fazia parte de uma das formações mais lendárias dos Napalm Death, com quem gravou “Scum” e “From Enslavement To Obliteration”, ao longo de duas décadas os Carcass transformaram-se eles próprios também em lendas, primeiro estabelecendo as regras para o híbrido de death/grind, pintado em tons de sangue e tripas, com dois títulos incontornáveis do underground dos 90s, “Reek Of Putrefaction” e “Symphonies Of Sickness”; e depois, com a sequência formada por “Necroticism – Descanting The Insalubrious” e “Heartwork”, o death metal melódico, deixando uma marca indelével não só na N.W.O.S.D.M. mas também no fenómeno metalcore, mais recente. Entretanto, ainda antes da edição de “Swansong”, decidiram votar-se a um longo hiato, voltando apenas ao ativo em 2007.

Surgical Steel”, editado seis anos depois, foi o primeiro álbum que o quarteto formado por Steer e Jeff Walker – e que fica agora completo com Daniel Wilding na bateria e Ben Ash na segunda guitarra – gravou desde meio da década de 90, e serviu a derradeira prova de que, afinal, mesmo depois de tantos anos a julgar-se que a banda estava morta e enterrada, a dupla veterana ainda tinha um grande álbum de death metal dentro de si. Canções como “Thrasher's Abbatoir”, “Unfit For Human Consumption” ou “Captive Bolt Pistol” afirmaram-se rapidamente como provas de que a resiliência compensa e, numa mistura equilibrada dos melhores momentos dos dois discos mais consensuais da fase “adulta”, encapsulam tudo aquilo que aprendemos a esperar dos britânicos ao longo dos tempos. Focados na tarefa de provar que estão bem vivos criativamente e ainda muito longe da decomposição, os Carcass versão Séc. XXI mostram-se tão letais e cirúrgicos como sempre.

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“Lay down your soul to the gods rock'n'roll... Black metal!!!”

Quem, por esta altura, não conhece o famoso tema e disco de 1982? Por esta altura, os Venom já dispensam quaisquer apresentações e, apesar de todas as transformações estéticas e sonoras que o estilo foi sofrendo com o passar dos anos, foram eles próprios que estabeleceram as regras básicas para o estilo ao lançarem o seu segundo álbum. Já um ano antes, com a estreia “Welcome to Hell”, o trio oriundo de Newcastle tinha pegado na fórmula da, em ebulição na altura, N.W.O.B.H.M. e, injetando-lhe aquela garra incontida do punk, criou um som ainda mais pesado e extremo que, uns tempos depois, acabaria por dar origem ao thrash. Famosos pelos espetáculos memoráveis, em que os lasers competiam por atenção com a descarga decibélica protagonizada pelo grupo, o trio Cronos, Mantas e Abaddon transformou-se num enorme fenómeno de popularidade, acabando por influenciar o surgimento de nomes tão famosos como Metallica ou Slayer. A natureza volátil da formação clássica acabaria por dar o tiro de partida para uma carreira de enorme sucesso, mas cheia de paragens e arranques, assente em álbuns como “At War With Satan”, “Possessed” ou “Calm Before The Storm”.

De 1979 a 1993, quando se separaram pela primeira vez, os Venom transformaram-se numa das instituições mais emblemáticas da música extrema e, já depois de se ter estado afastado durante um período, o inimitável Cronos decidiu tomar de novo as rédeas do projeto em 1995. Após uma demasiado breve reunião com Mantas e Abaddon, durante as últimas duas décadas o baixista e vocalista tem mantido presença assídua, e muito aplaudida, nos palcos e nos escaparates. Gravado na sequência de “Metal Black”, “Hell” e “Fallen Angels”, o último registo de originais do grupo – cuja formação fica, há já quase dez anos, completa com Rage na guitarra e Danté na bateria – chama-se “From The Very Depths” e foi editado em 2015

Kimi Djabaté, Octa Push e White Haus no novo festival de Guimarães

O Museu Alberto Sampaio foi o local escolhido para esta primeira edição do L'Agosto, o novo festival urbano vimaranense que, entre 10 e 12 de Agosto, propõe uma viagem musical em torno dos diferentes espectros da música urbana. World music, electrónica e rock são as três pautas que marcam o ritmo dos três dias de concertos, por onde passarão Octa Push, Riding Pânico, Kimi Djabaté, 10 000 Russos, entre outros.

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O mote da primeira edição é dado pelas brasileiras Spicy Noodles (Brasil), numa explosão de samplers, guitarras e teclados. O dia 10, centrado nos ambientes world, conta ainda com os vimaranenses El Rupe, acabados de editar “Suite 3,14”, e o guineense Kimi Djabaté.

A saga continua, a 11 de Agosto, com o carrosel rockeiro dos RATERE ,a ruralidade psicadélica dos Ganso, as incursões de post-punk psicadélico dos 10 000 Russos e a super-banda Riding Pânico.

O cartaz fecha-se numa festa electrónica pautada por ritmos de O Gringo Sou Eu, White Haus e Octa Push, a 12 de Agosto.

 

L’agosto é, assim, um acontecimento de confronto imediato com o público num dos locais mais icónicos da cidade de Guimarães, onde ganha a diversidade musical e cultural. O festival conta com o apoio da Câmara Municipal de Guimarães e do Museu Alberto Sampaio e é organizado pela Elephante MUSIK e Estúdio Lobo Mau

A entrada para todos os concertos é livre.

O FNAC LIVE 17 está no ar!

As coletâneas Novos Talentos Fnac anteriores lançaram nomes como Deolinda, Rita Redshoes, The Black Mamba, Richie Campbell, Samuel Úria, B Fachada, Os Pontos Negros, Orelha Negra, Paus, We Trust, Capitão Fausto, Linda Martini e Best Youth.

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Capicua, cabeça de cartaz este ano e um dos nomes mais fortes do hip hop nacional, fez parte da coletânea Novos Talentos FNAC 2012, CD onde o seu trabalho foi editado pela primeira vez. Nascida Ana Matos Fernandes, no Porto, Capicua tem os seus trabalhos colocados em diversas listas de melhor álbum do ano desde 2012.

Noiserv é o projeto musical iniciado por David Santos em 2005. 3 anos mais tarde edita o seu primeiro álbum, “One Hundred Miles from Thoughtlessness”, bem recebido pela crítica, e desde então tem viajado em concertos por Portugal e pelo mundo.

PZ é o projeto intimista do portuense Paulo José Pimenta, onde o humor e a autenticidade assentam numa base musical sólida e bem urdida. Lançou no início do ano o trabalho “Império Auto-Mano”, sucessor de “Mensagens da Nave Mãe”, editado em 2015.

 

Para Henrique Amaro, o curador da iniciativa Novos Talentos da música, “Num mundo convertido a uma alegada democracia digital, a ideia de reunir uns quantos “novos talentos” poderá ser entendida como redutora e ultrapassada. No entanto, julgo que é precisamente o contrário. Perante um interminável fluxo de informação disponível à distância de um clique, é através deste tipo de edição que se contraria a massificação do gosto e se desafia a procura do novo e do diferente.” Henrique Amaro continua, afirmando que “a música e os músicos portugueses merecem esse esforço de cada um para vencermos a nossa preguiça e dedicarmos um pingo de atenção ao que vai saudavelmente sendo criado na nossa rua, no nosso bairro, no nosso país.”

 

O CD Novos Talentos FNAC 2017, que será lançado no dia 21 de junho, dia europeu da música, revelará a nova geração de músicos nacionais que aposta, cada vez mais, numa mistura de linguagens na qual se cruzam estéticas e discursos inovadores. Estes novos talentos mostrarão os seus trabalhos ao vivo a 24 de junho no FNAC Live no Village Underground.

 

Palco Novos Talentos 2017

16.30h – Monday

17.10h – Flying Cages

17.50h – Moda Americana

19.00h – George Marvinson

20.20h – Spicy Noodles

21.40h – Éme

 

Palco Principal:

18.10h – Lince

19.20h – Noiserv

20.40h – PZ

22.00h – Capicua

 

Este evento é o palco da iniciativa Novos Talentos Fnac Música, uma mostra de talentos emergentes na música nacional.

Alceu Valença está de regresso a Portugal em Julho…

Alceu Valença, um dos mais inquietos e inovadores artistas da música brasileira que já vendeu mais de 5 milhões de discos e tem apresentado espetáculos esgotados um pouco por todo o mundo, regressa a Portugal em julho com “Forró Lunar”, um espetáculo em que interpreta géneros musicais do Brasil profundo. São estilos musicais provenientes de áreas rurais da região Nordeste. Canções inspiradas em cantos de trabalho, desenvolvidos nas antigas lavouras de algodão, sob influência árabe e mediterrânea, que marcam a música e a cultura da chamada civilização do couro.

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photo: Paulo Homem de Melo

 

Em “Forró Lunar”, Alceu Valença interpreta temas de grande sucesso no Brasil, como “Coração Bobo”, “Táxi Lunar”, “Belle de Jour”, “Cabelo no Pente”, “Embolada do Tempo”, “Solidão”, “Anunciação”, “Tropicana”. Além dos clássicos da música do sertão, “Vem Morena”, “Xote das Meninas”, “Olha pro Céu”, “Asa Branca”, “Sabiá”, “Juazeiro”, “O Canto da Ema”.

 

Nas palavras de Alceu, “os muitos subgéneros que formam o forró vêm em sua maioria das cantigas de adjunto, dos cantos de trabalho nas lavouras de algodão, assim como acontece com o Blues no Mississipi. A diferença é que temos este sotaque mourisco, mediterrâneo, essencialmente lusitano na música desenvolvida no Nordeste do Brasil. Temas como “Sabiá” e “Olha pro Céu”, de Luiz Gonzaga, são claramente inspirados no fado e na marcha portuguesa. É na canção nordestina que a música brasileira se faz mais profundamente portuguesa e por isso mesmo universal”. Depois de apresentar o “Forró Lunar” em vários palcos um pouco por todo o Brasil. Alceu Valença apresenta Forró Lunar nos dias 14 e 15 de julho em Lisboa e Porto, respetivamente.

 

Estúdio Time Out (Lisboa)

14 julho 2017 | 22.00h

 

Hard Club (Porto)

15 julho 2017 | 22.00h

Caixa Alfama de regresso em Setembro…

Foi ontem apresentada em pleno coração de Alfama a 5ª edição do Festival Caixa Alfama. A apresentação, que decorreu na sede do Grupo Sportivo Adicense, contou com a presença de Luis Montez da promotora Musica no Coração, Fernando Medina presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Miguel Coelho presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior bem como Francisco Vieira, responsável de Marketing da Caixa Geral de Depósitos, que mais uma vez dá nome ao Festival.

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A realização desta 5ª edição representa para a Caixa Geral de Depósitos, apesar de sujeita a um processo de reestruturação, uma aposta na Portugalidade e apoio ao Fado como um dos valores nacionais e promover, acentuou Francisco Vieira.

 

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A edição de 2017 vai decorrer nos dias 15 e 16 de Setembro, em Alfama, e mais uma vez com palcos, num total de 10, espalhados por todo o bairro. O Museu do Fado vai ter um palco no Largo do Chafariz de Dentro, aberto ao público com as novas apostas do Fado Nacional. A Santa Casa volta a patrocinar o Caixa Alfama, dando nome ao palco do Centro Cultural Dr. Magalhães Lima. E o Grupo Sportivo Adicense vai transformar-se no Palco Santa Maria Maior, patrocinado pela própria Junta de Freguesia de Santa Maria Maior. Regressam os palcos nas Igrejas de S. Miguel e Stº Estêvão.

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António Zambujo, Gisela João, Marina Mota, Marco Rodrigues, José Gonçalez e Sangre Ibérico, Os Mestres e a revelação Bárbara Santos fazem parte do primeiro conjunto de nomes agora anunciado.

António Zambujo volta ao Caixa Alfama. Uma das vozes mais acarinhadas pelo público português promete Fado, claro, mas também um cruzamento de pronúncias que marca o disco: “Até Pensei que Fosse Minha”, registo em que o António Zambujo canta Chico Buarque. Marina Mota é um dos nomes que mais combina com bairro. Uma voz genuína e bairrista que combina na perfeição com a atmosfera de Alfama. Vai ser, com certeza, uma das atrações da edição deste ano do festival, depois de em 2015 ter conquistado todos os que estiveram presente na 4ª edição.

O disco “Improvável”, de José Gonçalez, é um dos discos mais bem-sucedidos de 2017. Entre os ilustres convidados desse álbum, estão os Sangre Ibérico, uma das revelações mais vibrantes da música portuguesa nos últimos tempos. José Gonçalez e os Sangre Ibérico juntam-se assim no palco do Caixa Alfama para um concerto cheio de cumplicidade e algumas surpresas como o próprio José Gonçalez referiu.

No final do ano de 2016, Gisela João editou o muito aguardado segundo disco: “Nua”. E estão lá todos os ingredientes que já haviam conquistado o público português. Energia contagiante, numa abordagem que tem tanto de tradicional como de irreverente, um equilíbrio que a Gisela João consegue alcançar na perfeição. Uma das novidades para o caixa Alfama é a presença de convidados que Gisela João trará para o seu concerto. Uma aposta para o segundo dia do Festival.

No disco “Fados do Fado”, editado em 2015, Marco Rodrigues lança-se no desafio de gravar grandes clássicos do Fado. Um desafio que ultrapassou com distinção. O fadista já prometeu novidades para breve. Entre essas novidades e o reportório de sempre, Marco Rodrigues promete mais um grande momento no Festival Caixa Alfama.

Depois do sucesso do concerto no CCB, Os Mestres do Fado levam agora toda o seu prodígio e experiência ao Caixa Alfama. Liderados por Diogo Clemente, os Fadistas António Rocha, Artur Batalha, Filipe Duarte, Nuno Aguiar, Maria Armanda, Maria Amélia Proença, Maria da Nazaré e Cidália Moreira prometem oferecer ao público um momento de partilha da melhor tradição fadista.

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Para além dos consagrados, o Caixa Alfama está de olhos virados para o futuro, e é assim que todos os anos apresenta novas apostas. Uma das grandes apostas desta edição é a jovem Bárbara Santos que brindou os presentes nesta apresentação com 3 temas. Esta 5ª edição conta com algumas inovações na estrutura do festival, segundo José Gonçalez, diretor artístico, “é preciso inovar para não se tornar repetitivo todos os anos”. “O fado contará com um destaque ainda maior para com os guitarristas que ao mesmo tempo também são fadistas”, acrescentou.

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A juntar ao cartaz agora anunciado, e como habitualmente, a marcha de Alfama vai abrir o festival, e haverá ainda, pela primeira vez, a participação da marcha da Santa Casa, uma marcha construída por idosos da instituição, que dão assim um verdadeiro exemplo de alegria.

 

Novidade este ano, para além do passe de 2 dias, está também disponível o bilhete diário, ambos a preços muito convidativos

 

Reportagem: Sandra Pinho

Fotografias: Paulo Homem de Melo

A melhor música portuguesa mostra-se em cartaz de luxo este fim de semana a Nordeste…

Mão Morta “25 anos Mutantes S.21”, Dead Combo e As Cordas da Má Fama, The Legendary Tigerman, Márcia, Samuel Úria, Capicua (com banda), Slow J, Sensible Soccers, Beatbombers e DJ Marfox integram a edição de festival gratuito que aposta no melhor da música portuguesa.

Nomes de peso da atualidade da música portuguesa protagonizam a edição de 2017 do festival Rock Nordeste, em Vila Real. O festival tem como característica a entrada livre, a forte aposta no melhor da música portuguesa e supera este ano a edição de 2016, a sua melhor edição de sempre até então.

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Três anos depois de regressar com um novo formato e após uma última edição com um cartaz avassalador, o Rock Nordeste está de volta para o quarto ano e apresenta, novamente, outro avassalador cartaz. A 16 e 17 de junho, sexta e sábado, respetivamente, os melhores nomes da música portuguesa apresentam-se na beleza ímpar do Parque Corgo, margem esquerda do Rio Corgo, e no singular Auditório Exterior do Teatro de Vila Real. A entrada é livre e oferece dois dias repletos da melhor música que se faz no país.

 

Mão Morta, que celebrarão em concerto especial os 25 anos do histórico disco “Mutantes S.21”, com o Nordeste a receber a primeira data de uma tour memorável, Dead Combo e As Cordas da Má Fama, que se apresentam com o conjunto de cordas que originou a disco com o mesmo nome, The Legendary Tigerman, a maior máquina rock’n’roll que o país já viu conhecer, Márcia, a doce cantautora que a Nordeste se apresentará a solo e ainda se juntará em palco ao enigmático Samuel Úria, protagonizando um momento único no festival, Capicua, a rapper portuguesa que dispensa apresentações e trará concerto em formato banda, Slow J, o segredo mais bem guardado da música nacional, que se estreou com um longa-duração arrebatador este ano, e Sensible Soccers, autores eletrónica mais admirada deste país, preenchem o programa de bandas.

Já os finais de noite estarão entregues aos Beatbombers, dupla constituída por DJ Ride e Stereossauro, dois dos melhores dj’s nacionais e os mais galardoados no scracth, e DJ Marfox, nome maior da internacionalmente aclamada Príncipe Discos, completam o programa da edição de 2017.

 

16 de Junho 2017

22.30h - Dead Combo e As Cordas da Má Fama (Palco teatro)

00.00h - Capicua (Palco parque)

01.40h - Sensible Soccers (Palco parque)

02.50h - DJ Marfox (Palco parque)

 

17 de Junho 2017

18.00h - Márcia (Palco parque)

19.00h - Samuel Úria (Palco parque)

22.30h - Mão Morta “25 anos Mutantes S.21” (Palco teatro)

00.00h - The Legendary Tiger Man (Palco parque)

01.40h - Slow J (Palco parque)

02.50h - Beatbombers (Palco parque)

 

O festival Rock Nordeste é uma iniciativa da Câmara Municipal de Vila Real e conta com programação e produção da promotora covilhete na mão. 

Boogarins lançam novo álbum "Lá Vem a Morte"

Depois de avançado o primeiro tema, "Elogio à Instituição do Cinismo", "Lá Vem a Morte", terceiro registo de estúdio dos rockers psicodélicos Boogarins, chegou de surpresa e saiu directamente para internet, onde se encontra disponível para stream no site Consequence of Sound e, agora, no YouTube.

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"Lá Vem a Morte", com pouco menos de meia hora de duração, desenrola-se ao longo de oito faixas, todas elas gravadas nos estúdios Manchaca Roadhouse, em Austin no Texas, e com pós-produção e mistura do guitarrista da banda de goiânia Benke Ferraz. Este novo álbum é o primeiro a envolver o baterista Ynaiã Benthroldo no processo de composição, todo desenvolvido em estúdio, e a levar o baixista Raphael Vaz das cordas para as tecladas, assimilando também o papel de teclista.

O novo "Lá Vem a Morte" dos Boogarins pode ser ouvido aqui em baixo…

Os brasileiros regressam a Portugal já no próximo dia 13 de Julho para actuar em Lisboa, no festival Super Bock Super Rock.

Nova imagem da Viagem Medieval aposta na arte digital…

Uma tela de 30 metros com a imagem da XXI Vagem Medieval cobre a fachada do edifício da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira junto à emblemática Praça Gaspar Moreira, palco privilegiado de animação e recriações medievais durante o evento. A nova imagem também está presente na rede outdors do Norte e Centro do país. O minucioso trabalho de arte digital e a dimensão dos formatos são as marcas diferenciadoras desta nova imagem, de produção cinematográfica. Inspirada no reinado de D. Afonso IV “O Bravo” e na trilogia dos horrores que marcou o seu reinado – Fome, Peste e Guerra – a nova imagem da Viagem Medieval é uma composição digital que traduz a dicotomia luz/trevas e ostenta a bravura do rei, não apenas no campo de batalha, mas também na forma visionária como superou todas as vicissitudes do seu reinado e se virou para o mar.

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O reconhecido fotógrafo de moda Frederico Martins, natural de Santa Maria da Feira, que trabalha para revistas internacionais como a Vogue, Dsection, Máxima, Elle, GQ e H-Magazine, foi o escolhido para fotografar o dentista feirense Ricardo Henriques, que vestiu a pele D. Afonso IV ao vencer o casting para o rosto o cartaz, depois de anos sucessivos a participar como guerreiro nos espetáculos de grande formato da Viagem Medieval.

 

Na LaLaLand Studios, “O Bravo” passou horas a fio com pesados acessórios de armamento defensivo, cedidos por Paulo Santos, responsável pela companhia feirense Décadas de Sonho, até captarem a expressão ideal. O trabalho de arte digital é também da responsabilidade de um feirense que faz equipa com o fotógrafo Frederico Martins. José Paulo Reis não esconde o seu entusiasmo com a complexidade e dimensão da composição que criou para a imagem final do cartaz. “Foi o maior ficheiro que alguma vez produzimos com tantas camadas de elementos trabalhados em photoshop”, refere.

 

A nova imagem da Viagem Medieval é uma composição de vários elementos, como a figura de D. Afonso IV, a peste, a guerra, a luz e as trevas, a aventura pelo mar, que nesses tempos estaria mais recuado para terra, e lá no alto o Castelo de Santa Maria, que serviu de farol para os barcos que à época passavam junto à costa. “É uma imagem pouco comum, que conjuga todos estes elementos em várias camadas de photoshop. Para chegar à imagem final foram necessárias cerca de 300 layers, o que é uma coisa brutal”, explica José Paulo Reis.

 

“O sucesso da Viagem Medieval é o resultado do trabalho, dedicação e envolvimento de centenas de  feirenses nas mais diversas áreas. A participação destes quatro jovens de Santa Maria da Feira na criação e produção de uma imagem promocional com esta grandeza e complexidade vem demonstrar, mais uma vez, que o nosso concelho tem profissionais qualificados em todos os domínios e, acima de tudo, tem gente capaz, que valoriza e dignifica as suas raízes e a sua identidade”, considera o presidente da Câmara, Emídio Sousa.

 

A Viagem Medieval, que em janeiro deste ano recebeu dois prémios internacionais na Irlanda – 1º Prémio “Best Cultural Event” e 2º Prémio “Global Eventex Awards” – realiza-se de 2 a 13 de agosto, no centro histórico de Santa Maria da Feira. O evento é organizada pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, empresa municipal Feira Viva e Federação das Coletividades de Cultura e Recreio do Concelho.

 

 

 

Coro e solistas da Gulbenkian encerram Terras sem Sombra em Beja…

A edição de 2017 do Terras sem Sombra termina na cidade de Beja, nos dias 16 e 17 de Junho, após uma programação intensa de música e passeios pelo património e biodiversidade por sete vilas do baixo Alentejo. Durante esta temporada, com a duração de sete meses, o festival apresentou solistas e agrupamentos de referência internacional num programa, estratégico para a afirmação do Alentejo como destino de arte e natureza, em que Espanha foi o país convidado.

A iniciativa abriu as portas, pela primeira vez, de palácios, igrejas, conventos, mosteiros e outros locais raramente acessíveis ao público e pôs em evidência aspectos fundamentais do património natural da região.

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A visita da tarde de sábado inicia-se, às 14h30, tendo como ponto de encontro a catedral. O alvo da visita, sob a orientação do historiador da arte José António Falcão, é uma obra-prima da arquitectura jesuítica, o antigo colégio de S. Francisco Xavier ou “Seminário Velho”. Este edifício, que continua a ser o mais vasto de Beja, está intimamente ligado à história da cidade, a começar pelas circunstâncias que rodearam a sua fundação.

 

O Coro Gulbenkian e solistas da Orquestra da mesma instituição (Fernando Miguel Jalôto, Sofia Diniz, Marta Vicente), sob a direcção de Michel Corboz, apresentam na catedral, às 21h30 do dia 17, um programa consagrado aos motetos e prelúdios corais de J. S. Bach que contará com a presença do ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes. Estas peças, fulcrais para o conhecimento da obra do grande compositor alemão, granjearam-lhe lugar destacado na história da música. Ao mesmo tempo, permitem acompanhar o seu percurso profissional, desde os primeiros anos como organista em Weimar, Arnstadt e Mühlhausen (1703-08) e Konzertmeister da corte de Weimar (1708-17), até ao apogeu, como Kappellmeister dos príncipes de Köthen (1717-23) e Kantor da cidade de Leipzig (1723-50).

 

Esta etapa do Festival culmina, no domingo, com uma acção prática, orientada para a compreensão das relações entre o homem e o Guadiana, enquanto elementos que estruturam a paisagem. A partida faz-se das Piscinas Cobertas de Beja, às 9h30. O grande rio do Sul impõe-se, à escala regional, em vários aspectos. Tendo uma das maiores bacias hidrográficas da Península Ibérica, os seus humores moldaram, ao longo de milhões de anos, a peneplanície. Por outro lado, o seu vale antigo e erodido preserva uma biodiversidade muito rica, funcionando como corredor privilegiado para inúmeras espécies de aves, mamíferos, peixes e plantas.

Mas a dinâmica hidrológica do Guadiana está também presente nos elementos culturais que o pontuam, como as peculiares azenhas de submersão e os fortins. Apesar da intensificação da agro-indústria que decorre nas áreas envolventes a jusante de Alqueva, este rio ainda mantém estruturas patrimoniais relevantes, como as que se podem observar na zona de Quintos, fortificada na época da Guerra da Restauração, para defender Beja dos exércitos castelhanos.

O desafio lançado pelo Terras sem Sombra para esta iniciativa visa um percurso de notável valor paisagístico, o PR1, Azenhas e Fortins do Guadiana, do Município de Beja, que finaliza no rio. Aqui, far-se-á a avaliação do elemento água, recorrendo a equipamentos de análise, e ponderar-se-á, no seio do Parque Natural do Vale do Guadiana, o futuro de um dos grandes recursos do Alentejo.

 

De entrada livre, o Festival é organizado pela Pedra Angular e termina a edição de 2017 em Sines, no dia 1 de Julho, com a cerimónia de entrega do Prémio Internacional Terras sem Sombra.

 

Programa Beja:

 

17 Junho 2017

Património

14:30 – 17:30 – Visita guiada ao Centro Histórico

Local em destaque - Colégio de São Francisco Xavier

Ponto de encontro – Catedral de Beja

Música

21H30 – Caminho, Verdade e Vida: Motetes e Prelúdios Corais de J. S. Bach - Coro Gulbenkian

Local – Catedral de Beja

 

18 Junho 2017

Biodiversidade / O Homem e o Guadiana, elementos que estruturam a paisagem

9H30 – Partida – Piscinas Cobertas de Beja

 

Showcase MODAPORTUGAL estreia em Paris

Showcase MODAPORTUGAL é o nome da iniciativa que arranca em Paris e que “pretende promover de forma inovadora, em linha com as melhores práticas internacionais, não só o “made in Portugal” mas as marcas e o design com assinatura nacional”, explica Manuel Lopes Teixeira, CEO do CENIT.

“É necessário aproveitar a onda positiva do país. Portugal está na moda, mas é conhecido neste momento sobretudo pelo “made in”. Este é um momento certo para alavancar o produto com marca e assinatura nacional, associado ao saber-fazer português”, reforça.

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Nesta primeira edição, estarão presentes as marcas de vestuário Diniz&Cruz, Litoral, The Board e Vicri, as marcas de calçado Carlos Santos, Eureka, Nobrand e Senhor Prudêncio e as marcas de joalharia Bruno da Rocha, Eleutério, Liliana Guerreiro e Mimata. A moda de autor está igualmente representada com os designers Filipe Faísca, Kolovrat, Luís Carvalho, Nuno Gama, Ricardo Andrez, Ricardo Preto e Valentim Quaresma, numa mostra que fica completa com as marcas de lifestyle APrimitiva, Christophe Sauvat, Fine&Candy, Martinho Pita, O João e a Maria, Pelcor, Stabord e Wo Design.

 

O espaço escolhido é a reputada Galerie Perrotin, localizada no mítico bairro das artes do Marais e fundada por Emmanuel Perrotin, que ajudou a tornar famosos artistas como Takashi Murakami e lançou a carreira de Damien Hirst.  “A proposta passa por fazer apresentações das coleções, seja através da exposição ou de “quadros vivos” com manequins a circularem pelos locais escolhidos para o evento de uma forma convivial, permitindo assim ao público percecionar o design, a qualidade, mas também a usabilidade das peças. O ambiente é propício a que os responsáveis pelas marcas possam, pessoalmente, transmitir aos interessados a sua inspiração, os métodos de produção, os materiais utilizados, etc. Centrada no vestuário na moda, esta ação coletiva tem a mais-valia de incluir outros elementos de apresentação numa perspetiva de promoção complementar e sinérgica com outros sectores fundamentais para a economia portuguesa”, indica Manuel Lopes Teixeira.

 

Realizado durante a Semana de Moda Masculina de Paris, o Showcase MODAPORTUGAL, com curadoria de Eduarda Abbondanza, irá contar com a presença de jornalistas internacionais e profissionais da área da moda e do lifestyle, assim como diversos convidados de todo o mundo ligados ao universo da moda. 

“O evento funcionará, indiscutivelmente, como uma ação de charme, onde se pretende apresentar o sector da moda de forma não tradicional, mais sofisticada e numa lógica de diplomacia económica. Será uma sala de visitas das marcas portuguesas, estando devidamente preparado para receber a liderança do sector da moda a nível mundial, a comunicação social, os bloggers, os opinion-makers e os responsáveis do retalho internacional”, acrescenta o CEO do CENIT.

 

Apresentar Portugal como país criativo e inovador, com especial talento nas áreas da moda e do design, da conceção à produção, é o objetivo desta iniciativa, que está inserida na “Estratégia ModaPortugal”, definida pelo CENIT e pela ANIVEC/APIV, que inclui diversas ações de promoção na área da internacionalização, imagem e comunicação. O sector do vestuário em Portugal representa 3,1 mil milhões de euros por ano de exportações e emprega cerca de 90 mil pessoas. Em conjunto, o vestuário, o calçado e a ourivesaria/joalharia são responsáveis por 5,1 mil milhões de euros de exportações e por mais de 140 mil trabalhadores.

 

O Showcase MODAPORTUGAL é promovido pelo CENIT – Centro de Inteligência Têxtil em parceria com as associações sectoriais ANIVEC/APIV (vestuário), APICCAPS (calçado), AORP (joalharia) e com a ModaLisboa/LisboaFashionWeek. A iniciativa é cofinanciada pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional através do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização do Portugal 2020.

Viagem ao Planeta Nove de João C. Sousa

Existem projetos que são de imediato reconhecidos e aclamados pelo público e pela crítica, e outros que levam uma vida a ser digeridos e apreciados como é suposto. João C. Sousa, o “viajante temporal” que se deu a conhecer em 2016 com um muito intrigante “How To Switch Dimensions”, alinha pela segunda ala: talvez incompreendido, decididamente em contraciclo com as propostas generalistas e facilmente descodificáveis dos nossos dias.

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Depois da exploração entre realidades paralelas em “How to Switch Dimensions” e das experiências sónicas e científicas de “Emoto’s Water”, chega a vez de entrarmos na órbita de “Planet Nine”, corpo celeste de atmosfera cerrada, repleto de mistérios por decifrar, que encerra a odisseia sonora do disco.

How to Switch Dimensions”, a mais imersiva e arrojada proposta da Music For All, encontra-se disponível em edição física e digital em todas as plataformas. Para explorar sem reservas.

BISPO acaba de assinar com a Sony Music…

BISPO é um dos novos e mais carismáticos rappers da atualidade que, pelo meio digital, se tem emancipado e conquistado um público fiel.

Com uma escrita crua e acompanhado de produtores como Sam The Kid, Intakto, Holly ou Fumaxa, o rapper da linha de Sintra fala diretamente para um público jovem, que se revê na sua escrita, espelho de uma realidade partilhada pelo artista e pelos seus seguidores.

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photo: Ana Ortega

 

Desde a “Origem”, álbum de estreia editado em 2015, BISPO tem dado inúmeros concertos de norte a sul do país, com audiências cada vez mais crescentes e colaborações com grandes nomes como Maze (Dealema) ou o já refererido Sam The Kid. Depois de “Recomeço”, mixtape lançada em 2012, “Passo-a-Passo”, mixtape lançada em 2013, e "Bispoterapia", EP lançado em 2014, BISPO acaba de editar o seu novo EP: “Fora D’horas”.

Até ao final do ano irá iniciar as gravações do seu próximo disco.