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Glam Magazine

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Tito Paris ao vivo no Coliseu dos Recreios…

O Coliseu dos Recreios em Lisboa vai ser palco de um dos mais bonitos concertos do ano. Tito Paris, a grande voz da música cabo-verdiana, vai apresentar dia 18 de novembro no Coliseu de Lisboa o tão aguardado álbum de originais “Mim ê Bô”, editado no passado dia 23 de junho. O filho querido de Cabo Verde, apresenta uma obra multicultural, onde cabe todo o imenso mundo lusófono, todas as influências e vivências do mais recente Comendador da Ordem do Mérito de Portugal. “Mim ê Bô” foi feito com a devida calma, sem pressões, pois “Um disco é uma obra de arte, é um trabalho que fica para lá do tempo de vida do seu autor”, explica Tito Paris. O disco “Mim ê Bô” ilustra a diversidade cultural que tem acompanhado a sua vida, com profundas raízes cabo-verdianas e de laços muito fortes a Portugal, Angola, Moçambique, Brasil e outros países de língua portuguesa.

2016-4009

O disco é composto por 13 temas, com o selo da Ruela Music e distribuição da Sony Music, onde se pode ouvir a voz rouca e inconfundível de Tito Paris que preserva as suas raízes ao cantar em crioulo. “Mim ê Bô”, o single de apresentação e que dá ainda nome a este disco, foi inspirado numa bonita história de amizade, agora eternizada numa coladeira bem ao seu estilo. Há ainda uma merecida homenagem ao rei da morna, Bana, que gravou o tema “Resposta de Segredo Cu Mar”, da autoria de B. Leza, pouco antes de falecer.

 

Dia 18 de novembro, o Coliseu vai ser um encontro de culturas, em que Lisboa será o epicentro da Lusofonia. “Mim ê Bô” oferece sobretudo o que Tito Paris sempre nos habitou, um disco composto por mornas, coladeiras, mas também uma fusão de ritmos quentes, que se por momentos fecharmos os olhos nos sentimos parte deste seu universo. É isto que Tito Paris procura, que se sinta o que é Cabo Verde, o que é a lusofonia, porque é mais o que nos aproxima o que nos separa, os países de língua portuguesa apenas se separam geograficamente, culturalmente a união sente-se, dificilmente se explica e “Mim ê Bô” promove essa ponte entre culturas