Verso… no Palácio do Bolhão
Um ensaio artístico sobre a importância da memória na construção da realidade. O passado alguma vez foi real ou é apenas uma construção mental actual? O que acreditamos ser real será totalmente cientifico ou será, por vezes, um acto de fé? Trabalhando com realidade inventada e humor poético, a última criação cénica de Helder Guimarães cruza constantemente a linha que define o que é ou não verdade, criando uma zona cinzenta e indefinida que sustenta, como base, este trabalho.
Usando os micro-universos da prestidigitação e do engano como pontos de partida, este objecto híbrido explora a natureza humana, trabalhando-a pelos olhos da imaginação. Ficções e histórias reais, com componentes minimalistas e filosóficas, vão construindo um protagonista invisível chamado mistério. Os elementos do público deixam de ser meros observadores, intervindo, de forma directa, no desenrolar do espectáculo, tornando tangível o irreal mágico.
Palácio do Bolhão // Auditório (Porto)
14 a 17 de Janeiro 2016 | 21.30h // 16.00h (17 janeiro)